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Transportadora Aliança: desafiando a crise e as dimensões da Amazônia

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23/01/2019

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

Caubi Cerquinho

O tamanho de uma empresa não pode ser medido apenas pelo número de funcioná-rio e de equipamentos que ela se utiliza para atender os clientes e fornecedores. Ou pelo volume de negócios que ela movimenta, nem tampouco pela área por ela ocupada. Além de tudo isso, uma empresa para ser grande precisa, acima de tudo que seja um instrumento de desenvolvimento da região em que está inserida. Assim, com essa filosofia é que nasceu em 1985, a FS Neves e que depois cresceu se transformou em Aliança Transportes. Fundada por Francisco Sampaio Neves (mais conhecido como Chaguinha), a Aliança Transportes que começou com apenas um caminhão, transportando farinha do município de Itacoatiara para Manaus, é atual-mente uma das maiores empresas do setor na região Norte. Com uma estrutura que abrange mais de uma centena de caminhões, mais de duas dezenas de empilhadeiras, vinte contêineres frigorificados, carretas para carga seca, 15 cavalos mecânicos, guindastes e vários outros tipos de equipamentos de apoio como balsas de médio e grande porte e tratores. É com toda essa frota e com pessoal altamente qualificado que a empresa está presente em todas as calhas de rios do Estado. Do Negro ao Purus, passando pelo Madeira e Solimões, onde precisar entregar cimento, gás, madeira, mobiliário e merenda escolar, frango, carne, peixe e outros produtos perecíveis, lá estará um equipamento da Aliança pronto para atender o mais exigente cliente ou o empresário dos mais diversos setores.

Localizada numa área de sessenta mil metros quadrados, no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus, com o passar do tempo a empresa foi crescendo e também foi se aperfeiçoando às exigências do mercado no que diz respeito à gestão. A Aliança Transportes vem se aprimorando cada vez mais nos processos de d distribuição e transportes de materiais. Tudo isso, pautado em cima de três principais fatores que são a qualidade, a velocidade e a segurança. Tudo com o objetivo de buscar sempre a inovação. Um bom exemplo é o caso da otimização de recursos, tão fundamental nos dias de hoje, no meio empresarial. Por isso, toda a manutenção da frota e dos equipamentos de apoio é feita nos galpões da própria empresa. Um investimento que tem dado bons resultados, principalmente na qualificação da equipe. É assim que os equipamentos da Aliança passam por processos de manutenção corretiva e preventiva, visando sempre oferecer aos clientes e fornecedores a melhor prestação de serviços.

E foi com essa qualidade na prestação de serviços que a Aliança foi uma das empresas pioneiras a atender o Distrito Industrial de Manaus. As gigantes LG e Samsung, foram algumas das fábricas que contaram com os serviços da Aliança. Atualmente, o maior cliente da Aliança é também a maior fabricante de motocicletas do Mundo, a Moto Honda da Amazônia. Insumos e peças deslocadas internamente são transportadas pela Aliança. Com o mesmo esforço e dedicação, aliadas à qualidade e à segurança no transporte de cargas e materiais a empresa vem cada vez mais se destacando no atendimento aos clientes do Distrito.

No momento em que o Brasil e o Amazonas respiram novos ares, o proprietário da Aliança Transportes entende que novos desafios deverão ser superados. Com a visão de que as longas distâncias que encarecem ainda mais o custo Amazonas, as dificuldades de logística e a carente infraestrutura portuária, fazem com que o empresariado fique cauteloso na hora de fazer novos investimentos. Apesar desses problemas, Chaguinha, pretende continuar com muito trabalho e determinação o caminho traçado para que a Aliança Transportes continue a ser uma empresa que quer cada vez mais contribuir para o desenvolvimento do Amazonas.

"Como amazônida, nós conhecemos o regime das águas. Quando o rio enche e quando rio seca. A alagação das comunidades é um problema. Assim como a seca. Se as distâncias já naturalmente são longas, com a estiagem algumas cidades, vilas e povoados ficam completamente isolados. Esses obstáculos são características da nossa região e é preciso acima de tudo trabalhar para que eles sejam superados. Todos nossos colaboradores tem essa consciência, tornando os problemas em metas de superação. O desafio é a nossa motivação".

Chaguinha, um pioneiro no transporte na Amazônia

De tanto conviver com eles, os grandes desafios sempre fizeram parte da vida de Chaguinha. Filho de um soldado da borracha, de nasceu no município de Eirunepé e desde cedo, aos treze anos, já teve que trabalhar para ajudar a mãe que acabava de ficar viúva. Já em Manaus, boa parte da adolescência foi vivida no bairro da Glória.

Na lembrança, além do matadouro, as manhãs de domingo na sede do Alberon, regada à músicas cantadas pelo artista Nino Gato. Ao iniciar, com apenas um pequeno caminhão, Chaguinha se dedicou ao trabalho de forma tão intensa que em pouco tempo já estava transportando diversos tipos de produtos, pelos lugares mais longínquos da região. No entanto, quando ele lembra de desafios, o que lhe vem imediatamente na memória é o pioneirismo no transporte de cimento, quando não havia a fábrica do produto w Manaus.

"Eu fui um dos primeiros a transportar cimento de Belém, para Manaus e daqui fazer a distribuição para toda a região". Já nessa época a Aliança mostrava seu espírito desenvolvimentista. Outro desafio foi quando o empresário se tomou dono do Café Garcia. Juntando ousadia com as ferramentas de propaganda, aliada ao tino comercial, Chaguinha em parceria com o empresário Aticei-mo Garcia conseguiu alavancar a venda de Gás de Cozinha da Amazongás com a simples ideia de ofertar ao cliente que comprasse uma

botija de gás, um pacote de café Esses e muitos outros desafios fizeram aumentar ainda mais a experiência empresarial e de vida do proprietário da Aliança Transportes. Apesar de todas as crises que o Brasil tem passado, Chaguinha é um otimista por natureza. Para ele, a crise também pode ser uma oportunidade. "Muitas vezes, as dificuldades nos fazem enxergar novos negócios, além de corrigir os rumos traçados por uma empresa. Na crise não podemos ficar somente redamando, colocando culpa em a ou b. Precisamos ir à luta e transformar as vicissitudes do mercado em novos desafios. Eu acredito nisso e tento passar essa filosofia de trabalho para nossos colaboradores".

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