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Tabelamento do frete rodoviário impulsiona cabotagem no Amazonas

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21/01/2019

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

O tabelamento do frete para o transporte rodoviário de cargas, uma iniciativa do governo Temer para encerrar a greve dos caminhoneiros, ajudou a alavancar a navegação de cabotagem no Amazonas. Mas, em um ano ainda marcado pelo rescaldo da crise, os números ainda não foram fortes o suficiente para tirar o desempenho do transporte estadual de cargas do vermelho.

Os dados mais recentes da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) fortalecem a conclusão. A cabotagem foi a única navegação a crescer entre janeiro a novembro, com alta de 23,52% em relação ao mesmo intervalo de 2017 e mais de 6,19 milhões de toneladas transportadas nas instalações públicas e privadas do Estado. As navegações de longo curso (5,46 milhões de toneladas) e de interior (10,06 milhões de toneladas) fecharam com quedas de 24,87% e de 8,33%, respectivamente.

Em números globais, o total de cargas movimentadas nos portos do Amazonas naufragou 6,63% no mesmo período. A queda foi mais sentida nos embarques (-10,52%) do que nos desembarques (-3,95%), sinal de que a produção – em especial a do PIM (Polo Industrial de Manaus) – perdeu de longe para o consumo.

Quando se leva em conta apenas os números posteriores à greve dos caminhoneiros – ocorrida em maio – e o subsequente tabelamento do combustível, a diferença é ainda mais acentuada. No comparativo de junho a novembro de 2018 com igual período de 2017, a cabotagem emergiu 25,90% e as navegações de longo curso (-54,11%) e interior (-19,81%) afundaram ainda mais. A diferença de recuos entre desembarques (-15,20%) e embarques (-27,69%) foi maior nesse tipo de comparação.

“Vimos, no Brasil, uma situação diferente em cada praça. Em algumas, o tabelamento não teve tanto efeito. Em outras, como Manaus, esse impacto foi mais forte. Alguns fluxos, principalmente do Nordeste para o Sudeste, aumentaram a demanda pelo modal cabotagem. Acho que eles tiveram um aumento de custos muito forte pelo modal rodoviário e procuraram alternativas”, avaliou o diretor comercial da Log-In, Marcio Arany.

Indagado sobre o desempenho em 2018 e expectativas para 2019, o executivo disse que, por ser uma empresa de capital aberto e ações na bolsa, a Log-In encontra-se impossibilitada de fornecer números antes de março de 2019, data prevista para a divulgação do balanço anual da companhia.

“A Log-In teve um bom 2018, dentro de um programa de estruturação que a empresa está passando, e atingimos todas as metas. Em relação a 2019, nossa maior incógnita é o comportamento do Polo Industrial de Manaus. No final de 2017, tivemos muita expectativa de aumento de volume no PIM. Vimos isso no inicio do ano, mas, no terceiro trimestre, não vimos mais. Esperamos que o Polo possa voltar a operar de forma mais aquecida neste ano”, ponderou Arany.

“Impacto importante”

A Aliança Navegação e Logística informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que conseguiu manter o crescimento da cabotagem em 28% no terceiro trimestre do ano, apesar da alta do dólar e do aumento dos fretes após a greve dos caminhoneiros. Sua cabotagem avançou 16% em 2018, sendo que a região Norte teve “impacto importante no resultado”.

Os bons resultados foram colhidos graças ao investimento em parcerias para expandir o atendimento intermodal (porta a porta) dos municípios. “Para este ano, o desafio é aumentar a movimentação nas rotas atuais e desenvolver projetos para atendimento de outras localidades com grande potencial para a cabotagem”, afirmou Otávio Cabral, gerente geral da Aliança na região Norte, em texto enviado pela assessoria.

O tabelamento do frete para o transporte rodoviário de cargas, uma iniciativa do governo Temer para encerrar a greve dos caminhoneiros, ajudou a alavancar a navegação de cabotagem no Amazonas. Mas, em um ano ainda marcado pelo rescaldo da crise, os números ainda não foram fortes o suficiente para tirar o desempenho do transporte estadual de cargas do vermelho.

Os dados mais recentes da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) fortalecem a conclusão. A cabotagem foi a única navegação a crescer entre janeiro a novembro, com alta de 23,52% em relação ao mesmo intervalo de 2017 e mais de 6,19 milhões de toneladas transportadas nas instalações públicas e privadas do Estado. As navegações de longo curso (5,46 milhões de toneladas) e de interior (10,06 milhões de toneladas) fecharam com quedas de 24,87% e de 8,33%, respectivamente.

Em números globais, o total de cargas movimentadas nos portos do Amazonas naufragou 6,63% no mesmo período. A queda foi mais sentida nos embarques (-10,52%) do que nos desembarques (-3,95%), sinal de que a produção – em especial a do PIM (Polo Industrial de Manaus) – perdeu de longe para o consumo.

Quando se leva em conta apenas os números posteriores à greve dos caminhoneiros – ocorrida em maio – e o subsequente tabelamento do combustível, a diferença é ainda mais acentuada. No comparativo de junho a novembro de 2018 com igual período de 2017, a cabotagem emergiu 25,90% e as navegações de longo curso (-54,11%) e interior (-19,81%) afundaram ainda mais. A diferença de recuos entre desembarques (-15,20%) e embarques (-27,69%) foi maior nesse tipo de comparação.

“Vimos, no Brasil, uma situação diferente em cada praça. Em algumas, o tabelamento não teve tanto efeito. Em outras, como Manaus, esse impacto foi mais forte. Alguns fluxos, principalmente do Nordeste para o Sudeste, aumentaram a demanda pelo modal cabotagem. Acho que eles tiveram um aumento de custos muito forte pelo modal rodoviário e procuraram alternativas”, avaliou o diretor comercial da Log-In, Marcio Arany.

Indagado sobre o desempenho em 2018 e expectativas para 2019, o executivo disse que, por ser uma empresa de capital aberto e ações na bolsa, a Log-In encontra-se impossibilitada de fornecer números antes de março de 2019, data prevista para a divulgação do balanço anual da companhia.

“A Log-In teve um bom 2018, dentro de um programa de estruturação que a empresa está passando, e atingimos todas as metas. Em relação a 2019, nossa maior incógnita é o comportamento do Polo Industrial de Manaus. No final de 2017, tivemos muita expectativa de aumento de volume no PIM. Vimos isso no inicio do ano, mas, no terceiro trimestre, não vimos mais. Esperamos que o Polo possa voltar a operar de forma mais aquecida neste ano”, ponderou Arany.

“Impacto importante”

A Aliança Navegação e Logística informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que conseguiu manter o crescimento da cabotagem em 28% no terceiro trimestre do ano, apesar da alta do dólar e do aumento dos fretes após a greve dos caminhoneiros. Sua cabotagem avançou 16% em 2018, sendo que a região Norte teve “impacto importante no resultado”.

Os bons resultados foram colhidos graças ao investimento em parcerias para expandir o atendimento intermodal (porta a porta) dos municípios. “Para este ano, o desafio é aumentar a movimentação nas rotas atuais e desenvolver projetos para atendimento de outras localidades com grande potencial para a cabotagem”, afirmou Otávio Cabral, gerente geral da Aliança na região Norte, em texto enviado pela assessoria.

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