26/08/2019

O Conselho do Cieam foi renovado em 40% de sua composição para o quadriênio 2019-2023. E, para apresentar seus novos membros, a entidade lançou em seus canais de comunicação uma série de posts semanais para apresentar os membros desta nova gestão.

Composto por 25 membros efetivos, o Conselho Superior realiza uma reunião mensal e é convocado por seu presidente para extraordinárias para deliberar sobre decisões relacionadas às ações da entidade dentro de sua atuação institucional.

João Batista Coelho Mezari

O Conselheiro é diretor Administrativo & Financeiro da Moto Honda da Amazônia LTDA, catarinense, reside em Manaus há 30 anos. Formou-se no Paraná na Fundação Faculdade de Ciências Econômicas do Norte do Paraná, fez pós graduação em Gerenciamento da Qualidade e Produtividade Fucapi/ UFRS e cursou no Japão o treinamento LDT - Leadership Development Trainning, Administration, Economy, Japanese Culture, Finnance, evaluation 360 de 2013 a 2014 na Honda Motor Company Japan.

“Nós estamos no coração da floresta amazônica e nossa colocação aqui teve vários motivos; um deles é estratégico para o País, uma região distante que o Brasil precisa conhecer”.

João Mezari, Conselheiro

Análise

Por João Mezari

Nós, como parte do Conselho do Cieam, temos uma missão muito grande que é a defesa de todas as empresas do Polo Industrial de Manaus, sempre muito combatido, principalmente por outras regiões no Brasil, que na verdade acabam tendo um benefício fiscal até muito maior que o nosso.

Nós estamos no coração da floresta amazônica e nossa colocação aqui teve vários motivos; um deles é estratégico para o País, uma região distante que o Brasil precisa conhecer, e nesse momento de reforma tributária, nós entendemos que é vital manter a sobrevivência da Zona Franca. E como empresas, precisamos nos unir às demais instituições do governo estadual, municipal e levar as nossas demandas para o Brasil, além de fazer que a constituição pela qual nós fomos criados e mantidos até hoje prevaleça. Passamos para até 2073, o estado precisa se recriar porque é um Polo Industrial que responde mais de 80% da arrecadação do Estado e é muito dependente.

A economia do Amazonas precisa encontrar novos caminhos que venham a somar a Zona Franca e não substituir, com o desenvolvimento de atividades como a agropecuária, mineração e o turismo, que é muito importante, é preciso vender esse nome Amazonas para o país, mas por outro lado, como o meio ambiente é uma questão que recebe muita atenção do mundo inteiro, precisamos valorizar com sustentabilidade, o oxigênio e outras diversidades que são produzidas aqui. Preservemos a nossa floresta, mas vamos realizar também atividades que tragam retorno pela floresta, entendo que esse é um dos caminhos a serem seguidos para que a economia do Amazonas se mantenha e não dependa exclusivamente do Polo Industrial.

Veja a composição completa do conselho em: http://cieam.com.br/?u=diretoria-cieam