03/08/2020
Sem festa, por conta da pandemia do novo coronavírus, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas volta às origens nesta segunda-feira, 3 de agosto, para celebrar os 60 anos de sua fundação.
E homenagear o trabalho de centenas de homens e mulheres que nas últimas seis décadas vêm construindo a instituição, desde o início com um papel dos mais relevantes na história do Amazonas e participação decisiva no desenvolvimento do estado.
"Nessa galeria, estão os pioneiros da indústria amazonense, não apenas os que assinaram a Carta Sindical, mas também os anônimos precursores da atividade industrial no Amazonas, desde os heroicos tempos da borracha e da juta, todos os diretores e funcionários de ontem e de hoje", lembra o pre sidente da FIEAM, Antonio Silva, que, assim como outras lideranças tem participado ativamente para a consolidação da entidade na defesa dos interesses do segmento empresarial industrial do Estado do Amazonas.
Fundada em 3 de agosto de 1960 por cinco das mais importantes lideranças sindicais da indústria do Amazonas, dentre eles, Abrahão Sabbá, Moysés Israel e Antônio Simões, a FIEAM, como as outras 26 federações dos estados e Distrito Federal vinculadas à Confederação Nacional da Indústria (CNI), passou a administrar de imediato o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), fundados, respectivamente, em 1949 e 1957, no Amazonas. Em 1970, foi criada a superintendência regional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). As quatro entidades, cada uma com sua missão, formam o Sistema FIEAM.
Para Antonio Silva, que na pandemia passou a integrar o Comitê Indústria ZFM e Covid19, além de participar do Grupo de Trabalho Pós-pandemia, a busca de estratégias para enfrentar a crise desencadeada pelo novo coronavírus, que mobilizou o segmento industrial, junto com outros setores da sociedade amazonense, é encarada como um desafio no trabalho desenvolvido pela FIEAM nesses 60 anos de atuação.
No período de maior gravidade da pandemia, em Manaus, entre os meses de abril e junho, a FIEAM, junto com os parceiros CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Abraciclo e Eletros, foi à luta através da Ação Social Integrada, campanha para arrecadação de cestas básicas dirigidas à parcela mais vulnerável da população, também uma forma de ajudar a manter o isolamento social em Manaus.
A Ação já distribuiu mais de 240 toneladas de alimentos que foram arrecadados junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e seus parceiros.
As indústrias do PIM têm sido, segundo Silva, ótimas parceiras do Sistema Indústria e, particularmente do Sistema FIEAM, ao longo da sua história, não apenas aderindo a campanhas de solidariedade, quando convocadas, mas também como os principais clientes do SESI e do SENAI, nas áreas de educação, saúde e segurança no trabalho.
"Torcemos para que o PIM mantenha até o fim do ano os bons resultados obtidos no primeiro trimestre de 2020, em faturamento, exportações e emprego, porque assim, teremos a garantia de que as perdas na economia do Estado com a pandemia serão
mínimas", disse Antonio Silva têm propostas de data para retornar às atividades presenciais.