06/11/2020
Fonte: Acrítica
As exportações do Amazonas
cresceram 30,64% em setembro
deste ano, em relação ao mês anterior, totalizando US$ 67,97 milhões. As importações locais, mesmo com a crise gerada pela pandemia, alcançaram o maior valor
da série histórica dos últimos cinco
anos para o mês de setembro, de
acordo com estudo da Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) acerca da Balança Comercial, divulgados ontem.
Para o secretário da Sedecti, Jório Veiga, a diversificação dos produtos exportados tem garantido receitaeparticipaçãonocomércio exterior. “Produtos oriundos da soja, além dos mais tradicionais comomotocicletas e concentrados para refrigerantes, são uma tendência promissora de mercado para a indústria local, sobretudo neste momento de incertezas no cenário econômico”, avaliou.
Os mercados da Venezuela e Alemanha foram os principais destinos das vendas externas do Amazonas em setembro, respondendo por 40,28% do total exportado em setembro. O principal produto exportado para a Venezuela foi margarina (US$ 3.645.522,00), o equivalente a 22,67% das exportações para aquele país. Para a Alemanha, o principal produto exportado foi “ouro em forma manufaturada” (US$ 11.163.475,00), o que representou 98,78% das exportações para este país.
Já as importações do Amazonas em setembro fecharam em US$ 921,09 milhões, o equivalente a 7,49% de participação na Balança Comercial do Brasil.
Receita cresceu 15%
Desde as duas quedas consecutivas em abril e maio, período de
maior isolamento social, a receita tributária do Amazonas vem
se recuperando, segundo a Sefaz. Em outubro, o resultado da
apuração dos impostos estaduais (ICMS, IPVA e ITCMD),
pela 3ª vez no ano, superou a casa de R$ 1 bilhão. Foram recolhidos R$ 1,163 bilhão, o que representa um crescimento real (descontada a inflação acumulada)
de 15,93% na comparação como
mesmo mês de 2019. No acumulado do ano, o crescimento da receita tributária chega a 4,97%.