29/03/2016
Lideranças empresariais da indústria e do comércio do Amazonas iniciam a semana depois do feriado de Páscoa debatendo o aumento avassalador do nível de desemprego e o rumo da economia amazonense diante da crise política que assola o País de Norte a Sul. A situação é tão crítica que as demissões são inevitáveis para a sobrevivência do negócio, seja na indústria, no comércio ou serviços.
Segundo eles, a solução está na renovação política e numa nova forma de conduzir a economia do país aplicada há médio prazo, no mínimo. O Amazonas conta com o Polo Industrial de Manaus (P1M) como matriz econômica, no entanto, é na diversificação de atividade e no beneficiamento extrativista que o Estado caminhará para a auto-suficiência, defendem as lideranças. Entre as grandes preocupações está a evolução do número de desempregados no País, que chegou a 9,6 milhões em
janeiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tal fato levou à unanimidade entre os quatro formadores de opinião, de que o Brasil passa por um momento político muito delicado, no qual, só os melhores e mais capacitados líderes sobreviverão no mercado de trabalho.
Carência de líderes
De acordo com o presidente do Cieam, Wilson Périco, o País passa por uma carência de líderes e o contexto político mostra isso. "Se nós buscarmos um nome, um exemplo a seguir hoje no contexto político e trouxermos esse conceito para dentro das instituições vamos resolver até a dificuldade sucessória que enfrentamos", alertou.
Périco ainda ratifica que a falta de liderança é notória no País em seu aspecto político. "Eu acredito que Marx está trazendo e os cursos que ele irá apresentar, trazem propostas de solução baseado no conhecimento das pessoas que participaram desse evento. E quem sabe apareçam algumas indicações e possíveis sugestões de solução tanto no cenário político local, quanto no mundo corporativo, principalmente", frisou.
Fonte: Maskate