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Desemprego atinge 162 mil e taxa no AM é a maior em 4 anos, segundo IBGE

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16/03/2016

O Amazonas fechou o ano de 2015 com 162 mil pessoas desempregadas e a pior taxa de desemprego dos últimos quatro anos, de 9,6%. O Estado também tem a quinta capital do País com maior índice de pessoas sem trabalho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem.

Com 162 mil desempregados, o Amazonas registrou o pior resultado em quatro anos. O número de desocupados aumentou 26,56% em relação a 2014.

Em 2015, 9,6% das pessoas que tinham condições e idade para trabalhar estavam sem emprego. O número é bem maior que em 2014, quando o índice era de 7,7%.

Um dos sinais de que a economia do Estado vai mal é a redução no número de pessoas que trabalham com carteira assinada. Em 2014, 408 mil tinham emprego formal. Em 2015, foram 30 mil a menos.

Manaus é a quinta capital com o maior índice de desempregados do Brasil, com 11,7%. A capital teve uma forte elevação sobre 2014, quando a taxa de desemprego era de 9,4%.

“A taxa é altíssima quando comparado com o Amazonas. Isso ocorre porque Manaus depende extremamente da atividade industrial e porque temos um modelo de economia extremamente sensível às circunstâncias”, disse Nogueira.

“O preocupante é que o desemprego não está concentrado numa única atividade. O desemprego contaminou todas as atividades”, disse o disseminador de informação do IBGE no Amazonas, Adjalma Nogueira, destacando que a perda de emprego na indústria causa o maior impacto, pois afeta o comércio e os serviços. Da mesma forma, a baixa produção impacta nos dois setores.

A indústria, como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vem mostrando, é o setor com pior desempenho. Os números do setor só pioram. A indústria amazonense fechou 2015 empregando 187 mil pessoas. É o pior resultado em quatro anos. Comparado com 2014, a indústria perdeu 20 mil empregos.

Conta própria

É nesse momento que cresce a iniciativa de trabalhar por conta própria, aponta a PNAD. O Amazonas finalizou 2015 com 486 mil pessoas trabalhando e se mantendo por conta própria, um avanço de 9,70% em relação a 2014. Naquele período, 443 mil trabalhavam por conta própria no Estado.

“Essa pessoa que está se inserindo vai estar competindo com quem já está lá no mercado. E temos que lembrar que o mercado não está conseguindo vender bem”, avaliou Nogueira.

Nacional

No País, a taxa de desemprego encerrada no trimestre de novembro foi de 9,0%, mesmo resultado do trimestre encerrado em dezembro.

O resultado foi ainda superior do terceiro trimestre de 2015, quando a taxa era de 8,9%. Tradicionalmente, a taxa de desemprego recua nos finais de ano.

“A presença do mês de dezembro é um componente muito forte. Há menos dias de procura, absorção de temporários. A taxa de desocupação tende a ser menor. Não aconteceu este ano”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Fonte: Portal D24am.com

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