14/08/2013
A queda do indicador, calculado com base na opinião de especialistas sobre a economia local, foi 32%. Em abril, o ICE brasileiro alcançou 5,6 pontos. O resultado de julho também ficou pouco bem abaixo da média de 6,1 pontos observada nos últimos dez anos.
A média do ICE na América Latina em julho foi 4,4 pontos. Em abril, havia sido 5,2. Os melhores resultados foram obtidos por Paraguai (7,3), Colômbia (6,1), Peru (5,6), Bolívia (5,4), Uruguai (5,3), México (5,3) e Equador (5). O Chile ficou na média (4,4). Apenas dois países tiveram melhora no indicador entre abril e julho: Colômbia e Uruguai. A Bolívia se manteve estável e os demais tiveram queda.
No Brasil, os especialistas estão mais pessimistas tanto em relação ao momento atual quanto ao futuro. O Subíndice de Expectativas, que avalia a situação para os próximos meses, caiu de 6,4 pontos em abril para 4,2 em julho. Já o Subíndice da Situação Atual caiu de 4,7 para 3,3 pontos no período.
Como os dois subíndices estão abaixo de 5 pontos, o Brasil está em fase de recessão, segundo o estudo. Em abril, o país estava na fase de recuperação (quando o Subíndice de Expectativas está acima de 5 e o Subíndice da Situação Atual está abaixo desse valor). As outras duas categorias da pesquisa são expansão (quando os dois subíndices estão acima de 5) e piora (quando a Situação Atual está acima de 5 e a Expectativa abaixo desse valor).
A média mundial do ICE caiu de 5,4 em abril para 5,2 em julho. Entre os dez principais países da pesquisa, apenas Estados Unidos e três países europeus tiveram melhora entre abril e julho. Os Estados Unidos passaram de 5,2 para 5,6 pontos. A Alemanha subiu de 6,3 para 6,4; o Reino Unido, de 5,1 para 5,9 e a França, de 3,1 para 3,9.
O Japão caiu de 6,3 para 5,9 pontos. Além do Brasil, os outros quatro países do Brics tiveram queda no indicador: China (de 5,8 para 4,4), Índia (5,6 para 4,9), Rússia (4,5 para 4,1) e África do Sul (4,3 para 3,9).
Fonte: Agência Brasil