22/06/2020
Fonte: BNC Amazonas
Antonio Paulo
Na retomada do diálogo político entre os empresários do Polo Industrial de Manaus (PIM) e a bancada de deputados federais e senadores do Amazonas, houve mais consenso do que discórdia.
O encontro ocorreu nesta sexta-feira, dia 19, por meio de videoconferência.
E uma das ações que devem ser feitas, conjuntamente, é a reaproximação com o novo superintendente da Suframa, general Algacir Polsin.
A relação política com a bancada praticamente foi suspensa no curto período do coronel Alfredo Menezes Jr. no comando da autarquia.
Ficou decidido que os industriais e os parlamentares deverão promover uma reunião com Polsin.
Eles vão discutir os projetos e demandas da ZFM, assim como os gargalos que virão no pós-pandemia de coronavírus.
O coordenador da bancada do Amazonas, senador Omar Aziz (PSD-AM), falou da preocupação com o retorno dos empregos perdidos na crise sanitária.
Omar também sugeriu que a Suframa estimule a diversificação de produtos como a indústria têxtil e de alimentos.
Competência do superintendente
Em sua manifestação na reunião com os empresários do PIM, o deputado federal José Ricardo (PT-AM) perguntou o que esperar da nova gestão da Suframa.
“Não vou discutir competência de superintendente. Mas, critico esse governo que não dá importância à Suframa, órgão que precisaria de atenção maior e definição mais ampla da sua atuação como órgão de desenvolvimento. E o que temos hoje é um presidente da República e um ministro da Economia inimigos da Zona Franca, que esquecem de que aqui também é Brasil”, disse José Ricardo.
Alinhamento de classe
Na opinião do presidente do Conselho Superior do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas, Luiz Augusto Barreto Rocha, a reunião das entidades empresariais (Fieam, Cieam, Eletros e Abraciclo), com a bancada federal, marca um novo momento na interlocução e no alinhamento entre as classes políticas e empresaria.
“O que se verificou foi cada um executando seu papel de forma transparente, em um alinhamento político, independentemente das posições ideológicas e de partidos, tudo em prol do desenvolvimento socioeconômico do Estado do Amazonas”, disse Luiz Augusto.
Para o executivo, as classes empresarial, política, academia e sociedade civil organizada precisam estar unidas, com o propósito de alavancar o desenvolvimento do Amazonas, de forma estruturada e sustentável.