23/11/2020
Fonte: G1
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o Amazonas é o quarto estado com a maior desigualdade na distribuição de renda do país.
A análise é baseada no índice de Gini, indicador mundial da desigualdade. Em uma escala em que varia de 0 (perfeita igualdade) a 1 (desigualdade máxima, situação em que um indivíduo receberia toda a renda de uma economia), o índice de Gini do Estado foi de 0,568, em 2019.
Com esse resultado, o Amazonas fica atrás apenas dos índices registrado pelos estados de Sergipe (0,580), Roraima (0,576) e Pernambuco (0,573).
O índice de Gini do Amazonas em 2019 foi de 0,568, e o de 2018, 0,546, indicando piora na desigualdade, entre um ano e outro. Em 2012, esse índice era de 0,594. Em Manaus, o índice de Gini de 2019 foi de 0,562; em 2018, era 0,523, e em 2012, 0,586.
Condições de moradia
No Amazonas, em 2019, a proporção de 12,5% de pessoas residiam em domicílios em que não havia banheiro exclusivo do imóvel. Além disso, a proporção de 2,7% das pessoas residiam em casas cujas paredes externas eram construídas predominantemente com materiais não duráveis.
A proporção de 3,6% tinha ônus excessivo com aluguel; 19,9% não tinham o documento de comprovação da propriedade; 19,2% tinham adensamento excessivo, e 40,2%, tinham ao menos uma inadequação nas condições de moradia.
CERCA DE 120 MIL DOMICÍLIOS DO AMAZONAS NÃO POSSUEM ÁGUA ENCANADA
Em Manaus, essas proporções foram, respectivamente, de 1,3%, 1,5% e 5,7%, 11,0%,16,4% e 29,7%.
Ainda em relação às condições de moradia, 57,2% da população do Amazonas não tinham acesso a esgotamento sanitário; 27,8% não eram atendidos com abastecimento de água por rede; e 18,8% não tinham coleta de lixo. Em Manaus, essas proporções foram, respectivamente, de 30,1%, 14,8% e 2,6%.