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AM puxa desaceleração econômica do Norte, aponta Banco Central

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24/11/2021

Com queda de -3,1% na atividade econômica no terceiro trimestre do ano, o Amazonas foi o estado que mais contribuiu com o resultado de desacelaração da economia na Região Norte. Segundo dados do Boletim Regional, divulgado nesta quarta-feira (24) pelo Banco Central, as Regiões Norte e Sul do país foram as únicas a apresentar retrações na atividade econômica, entre os meses de julho e setembro.

De acordo com o Boletim, a Região Norte não repetiu o bom desempenho observado no trimestre anterior. O recuo refletiu a desaceleração na indústria e no comércio, impactados pela limitação da oferta de insumos na cadeia produtiva. O índice de atividade econômica da região recuou 1% no terceiro trimestre do ano, influenciado principalmente pelas retrações no Amazonas e Pará (-0,9%).

Segundo o boletim, no setor de serviços, apesar do arrefecimento da intensidade da recuperação na margem, o setor registrou expansão no terceiro trimestre, com aumento em quatro estados. A produção industrial da região acompanhou o que ocorreu na indústria nacional e também registrou contração no trimestre. A indústria geral recuou 1,5% no período.

Já as vendas do comércio reverteram crescimento assinalado no segundo trimestre. Com isso, o Norte encerrou o terceiro trimestre com recuo de 0,7% no comércio ampliado (9,7% no segundo trimestre), com quedas em cinco dos sete estados da região.

O boletim aponta, contudo, para um crescimento do faturamento do varejo, em maior proporção nos setores de alimentação e combustíveis. A expectativa para a região é que, no quarto trimestre, o desempenho do setor melhore, impulsionado pelas vendas de final de ano, com a Black Friday e o Natal.

O boletim, que apresenta as condições da economia nas cinco regiões do país, diz que esse comportamento da economia tende a favorecer as economias do Nordeste e Sudeste.

Desaceleração no Sul e avanço em outras Regiões

A Região Sul tabém assinalou desaceleração do processo de crescimento, com indicadores da produção industrial e do comércio abaixo do esperado. Com isso, o índice de atividade econômica no terceiro trimestre recuou 0,7%, após quatro intervalos consecutivos de alta. O setor industrial foi o quem mais contribuiu para a retração da atividade econômica, em razão de problemas com a normalização da cadeia de suprimentos, além dos estoques reduzidos e custos elevados.

Por outro lado, o Centro-Oeste registrou crescimento, ainda que moderado, no terceiro trimestre, influenciado principalmente pelos efeitos da menor produção de milho e cana-de-açúcar. O resultado positivo foi sustentado pela expansão do comércio, da construção civil e dos serviços de alojamento e alimentação, repercutindo os efeitos do avanço na vacinação.

No Nordeste, o crescimento econômico no trimestre encerrado em setembro foi liderado pelos serviços, destacando-se os prestados às famílias e transportes, em ambiente de recuperação gradual da mobilidade das pessoas e de ligeira melhora no mercado de trabalho.

Enquanto que no Sudeste, a atividade econômica continuou em expansão no terceiro trimestre, favorecida pela recuperação do setor de serviços, com o avanço da vacinação contra a covid-19 e menor efeito da pandemia na região. Todos os segmentos de serviços apresentaram abertura de vagas, com destaque para atividades administrativas e serviços complementares, alojamento e alimentação.

Fonte: Agência Brasil

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