
13/08/2019
O Conselho do Cieam foi renovado em 40% de sua composição para o quadriênio 2019-2023. E, para apresentar seus novos membros, a entidade lançou em seus canais de comunicação uma série de posts semanais para apresentar os membros desta nova gestão.
Composto por 25 membros efetivos, o Conselho Superior realiza uma reunião mensal e é convocado por seu presidente para extraordinárias para deliberar sobre decisões relacionadas às ações da entidade dentro de sua atuação institucional.
Fernando Pellicano
O conselheiro reside em Manaus há cinco anos e atualmente é diretor residente da 3M Manaus Indústria de Produtos Químicos LTDA. Pellicano nasceu em São Paulo, na cidade de São Carlos, conhecida como a capital brasileira da tecnologia, em função da concentração de empresas de alta tecnologia e a presença de duas grandes universidades brasileiras, a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e USP (Universidade de São Paulo).
Graduado em Engenharia de Materiais, Mestre em Ciência e Engenharia de materiais, possui títulos de MBA em finanças e especialista em Gestão da produção e 20 anos de experiência em manufatura.
“Outras regiões do Brasil também foram beneficiadas durante os 52 anos de existência da ZFM, inclusive o sudeste, que é a região de maior concentração de empresas fornecedoras de insumos para as fábricas do polo industrial”.
Fernando Pellicano, Conselheiro do Cieam
Análise
Por Fernando Pellicano
O decreto-lei n° 288 de 1967 foi fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico e social da nossa região.
O raio de alcance desse poderoso modelo foi além da região de Manaus como muito bem demonstrado no estudo “ZONA FRANCA DE MANAUS, IMPACTOS, EFETIVIDADE E OPORTUNIDADES”, recém divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Outras regiões do Brasil também foram beneficiadas durante os 52 anos de existência da ZFM, inclusive o sudeste, que é a região de maior concentração de empresas fornecedoras de insumos para as fábricas do polo industrial. Uma outra grande conquista foi a contribuição para preservação da floresta, pois a geração de empregos na área urbana gera um estímulo para a permanência na cidade e, consequentemente, diminui o interesse na exploração das riquezas naturais aqui existentes.
Apesar da insegurança jurídica enfrentada pelas empresas que aqui investem e as atuais discussões sobre a Reforma Tributária que pode comprometer o modelo ZFM, acho que devemos ser otimistas. Temos mais de meio século de história e de resultados que comprovam a eficácia do modelo, precisamos levá-lo adiante e lutar para que o novo sistema tributário brasileiro, que estar por vir, contemple as particularidades da nossa região.
Veja a composição completa do conselho em: http://cieam.com.br/?u=diretoria-cieam