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Boatos fazem Gradiente receber mais de 55 mil currículos para vagas na empresa

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02/07/2018

Notícia publicada pelo site D24am

O anúncio de que a Gradiente vai voltar a produzir no Polo Industrial de Manaus (PIM), após um hiato de dez anos, fez ressurgir a esperança de retorno ao mercado de trabalho em milhares de pessoas. Informações não ociais que circularam nas redes sociais, levaram uma multidão para a porta da fábrica, na semana passada. A empresa foi pega de surpresa e teve que montar um esquema especial de atendimento. Até a última contagem da empresa, mais de 55 mil currículos haviam sido enviados.

Os currículos foram enviados presencialmente ou por e-mail. A Gradiente disse que ainda está levantando o número total. Em nota, a empresa agradeceu a todas as pessoas que enviaram currículo se candidatando a uma vaga de emprego. “Isso mostra a força e credibilidade que esta empresa e marca tem com a sociedade e a Zona Franca de Manaus”, diz a nota.

O comunicado reforça que o início das atividades está marcado para o segundo semestre e adianta que o processo seletivo será realizado, em agosto. A nota destaca que todos os currículos recebidos na semana passada serão avaliados. “No momento oportuno, as pessoas selecionadas serão chamadas”, conclui a nota.

A Gradiente já foi referência na produção de eletroeletrônicos (como aparelhos de televisão e smartphones). Agora, a empresa anuncia investimentos nos segmentos de tecnologia para energia renovável como painéis solares e lâmpadas de LED, além das fechaduras eletrônicas e digitais, câmeras de segurança, alarmes e outros produtos do segmento de monitoramento.

Histórico

Pioneira no setor eletroeletrônico no Brasil, a Gradiente se instalou na Zona Franca de Manaus (ZFM), em 1973, e operou até 2008, depois de enfrentar a crise internacional que a levou a se ausentar do mercado. Naquele período, a Gradiente chegou a ter 9 mil funcionários. Ainda assim, a empresa nunca saiu totalmente da Zona Franca de Manaus e manteve os galpões instalados e alugados para outras empresas, enquanto cou trabalhando para reestruturar e voltar a produzir em Manaus.


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