25/06/2018
Notícia publicada pelo jornal Acrítica
Para amenizar os efeitos negativos do Mdic, o ministro lembrou que foi em sua gestão a liberação de R$ 150 milhões para que a prefeitura de Manaus realizasse as obras de revitalização do parque industrial. “Também estamos trabalhado incansavelmente pelo reinvestimento das glosas de pesquisa e desenvolvimento, objeto, inclusive da MP 810 (recursos para P&D), já aprovado”, ilustrou.
O titular do Mdic discordou também de que o governo atue para o fechamento de postos de empregos no PIM, notadamente pela redução dos incentivos fiscais aos refrigerantes, e sustentou a ideia de que existe, sim, um trabalho da União para a manutenção e o crescimento de empregos formais.
“Aqui sempre tem o mito de que o Mdic atrapalha o Amazonas em alguma coisa ou quer passar por cima da Suframa”, provocou o ministro. “Os dados mais recentes do Cadastro de Empregados e desempregados (Caged) têm demonstrado essa evolução como um todo, e o que concerne à ZFM, desde 2016 já acompanhava o ex-ministro da pasta, Marcos Pereira, nas reuniões do Conselho de Administração da Suframa (CAS) para a análise de cada um dos projetos de investimento e mantenho até agora a mesma rotina de presença no Amazonas”, justificou.
O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Marcos Jorge, esclareceu, durante visita a Manaus, não ser inimigo da Zona Franca. Ele afirmou que há um mito no Amazonas de que a pasta ministerial trabalhe contra os interesses do modelo. Marcos Jorge reagiu de forma taxativa às críticas de que o Mdic pouco tem feito para defender a manutenção da Zona Franca de Manaus.
O ministro, porém não deixou claro seu posicionamento quanto à atuação do Mdic ante aos recentes ataques ao Polo Industrial de Manaus (PIM), deixando a responsabilidade para outras pastas. Ameaças como a possibilidade de fechamento das gigantes de refrigerantes instaladas no PIM e o caso Transire Eletrônicos, que também estuda deixar Manaus e desempregar mais de 10 mil pessoas, também não foram totalmente esclarecidas. As declarações aconteceram ontem durante a inauguração de uma unidade fluvial de fiscalização e pesquisa ligada ao Inmetro.
Ele tentou deixar claro que a medida adotada pelo governo federal de reduzir a alíquota, de 20% para 4%, sobre os concentrados de refrigerantes não teve a participação da pasta. “A questão tributária é de competência da Receita Federal, o Mdic, porém, tem acompanhado os efeitos dessa resolução por entender a relevância do polo de refrigerantes. Mas é uma medida que somente o ministro da Fazenda pode comentar”, defendeu-se o ministro.
Desculpas
Para amenizar os efeitos negativos do Mdic, o ministro lembrou que foi em sua gestão a liberação de R$ 150 milhões para que a prefeitura de Manaus realizasse as obras de revitalização do parque industrial. “Também estamos trabalhado incansavelmente pelo reinvestimento das glosas de pesquisa e desenvolvimento, objeto, inclusive da MP 810 (recursos para P&D), já aprovado”, ilustrou.
O titular do Mdic discordou também de que o governo atue para o fechamento de postos de empregos no PIM, notadamente pela redução dos incentivos fiscais aos refrigerantes, e sustentou a ideia de que existe, sim, um trabalho da União para a manutenção e o crescimento de empregos formais.
“Aqui sempre tem o mito de que o Mdic atrapalha o Amazonas em alguma coisa ou quer passar por cima da Suframa”, provocou o ministro. “Os dados mais recentes do Cadastro de Empregados e desempregados (Caged) têm demonstrado essa evolução como um todo, e o que concerne à ZFM, desde 2016 já acompanhava o ex-ministro da pasta, Marcos Pereira, nas reuniões do Conselho de Administração da Suframa (CAS) para a análise de cada um dos projetos de investimento e mantenho até agora a mesma rotina de presença no Amazonas”, justificou.