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No AM, fábricas do Polo Industrial de Manaus antecipam férias coletivas

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11/06/2018

Notícia publicada pelo site D24AM

A paralisação de 11 dias dos caminhoneiros no País, em maio, causou impacto na produção industrial de Manaus, principalmente na saída dos produtos acabados. O fato antecipou o cronograma de férias coletivas das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) que tradicionalmente concedia o período de descanso, no nal de junho – início de julho, um período de 10 dias. Fabricantes do polo de Duas Rodas e de Eletroeletrônicos anteciparam o período de folga de pelo menos 25 mil trabalhadores, a partir desta segunda-feira (11).

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a maior parte das empresas que estavam com as férias marcadas para o nal do mês anteciparam ou negociaram compensações de dias não trabalhados. Foi o caso das montadoras do polo de Duas Rodas, segundo o presidente do sindicato, Valdemir Santana.

“A Honda é uma das empresas que já tinha marcado as férias coletivas para 25 de junho, mas encaminhou a antecipação das férias para dia 11, por 15 dias. Já a Yamaha não vai entrar de férais, mas vai fazer linhas de compensações, quando os dias não trabalhados são compensados depois”, disse. No setor de eletroeletrônicos, o sindicato informou que pelo menos 1,2 mil trabalhadores, somente de uma empresa, já estão de férias desde o dia 4 de junho, por 15 dias.

“Com o desabastecimento de componentes devido a paralisação dos caminhoneiros, as fábricas do polo de Duas Rodas foram obrigadas a antecipar as férias para segunda-feira (11) que ocorrem geralmente entre 25 de junho e 5 de julho”, conrmou o vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas, Nelson Oliveira. “Não lutamos contra a paralisação dos caminhoneiros, o pleito é justo, mas tivemos esse impacto nas nossas linhas de produção, nas nossas fábricas, o que compromete toda a cadeia, principal mente as exportações”, disse.

Oliveira arma que o impacto negativo na atividade industrial fará com que as indústrias revisem as expectativas de crescimento, este ano. “Infelizmente as empresas vão ter que se virar para recuperar”, disse. Na avaliação do vice-presidente da Fieam, entre 25 e 30 mil trabalhadores do PIM estarão em férias coletivas por, pelo menos, 15 dias.

Toda a programação tanto de produção quanto de recursos humanos teve que ser alterada, com a greve, armou o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Eletroeletrônicos (Eletros), Jorge Jr.. “As empresas anteciparam e outras adiaram, em acordos com os sindicatos, no caso de Manaus, algumas empresas anteciparam para o início de junho e outras mantiveram a programação para a segunda quinzena de junho, no início da Copa do Mundo”, disse.

Segundo Jorge Jr., as indústrias do PIM não paralisaram como as fábricas fora de Manaus, mas a saída, o deslocamento de produtos acabados sofreu impacto.

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