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Duas rodas ganha fôlego

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24/05/2018

Notícia publicada pelo jornal Acritica

O polo de duas rodas da Zona Franca de Manaus, que comemora a retomada da produção e do emprego, demonstrando que está saindo da crise dos últimos cinco anos, tem agora mais um motivo para festejar: a inclusão das motocicletas fabricadas no Polo Industrial de Manaus (PIM)

no Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf-Mais Alimentos) do governo federal.

A previsão é atender mais de quatro milhões de famílias e um total de 40 milhões de agricultores em todo o país. No próximo dia 6 de junho, o presidente Michel Temer vai fazer o lançamento do Plano

Safra 2018-2019 no qual estará incluído o protocolo de intenção firmado entre a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Ciclomotores (Abraciclo) que prevê o financiamento das motos do PIM. Este ano, o Safra tem recursos da ordem de R$ 30 bilhões.

“Estamos renovando o acordo com Abraciclo para o financiamento dos motores de popa, motores estacionários (geradores), quadriciclos, tratores, entre outros equipamentos. Mas, a novidade é a inclusão das motocicletas na produção rural que serão utilizadas como uma substituição de animais como o cavalo e burro muito usados para fazer esse tipo de serviço. A ideia é preservar a saúde do animal, aumentar a praticidade do agricultor familiar, ter uma maior durabilidade, podendo ser usado a qualquer hora do dia ou noite, diferentemente de um animal que tem tempo descanso. O veículo não precisa descansar, além do baixo custo-benefício que a motocicleta trará ao agricultor”, explica o secretário especial da Sead, Jefferson Coriteac.

Saiba mais >> Financiamento

O secretário especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário informa que para obter o financiamento das motocicletas, motores de popa, geradores e quadriciclos, o agricultor precisa da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), ter uma propriedade de até quatro módulos fiscais.

O financiamento das motocicletas será o mesmo para os veículos já incluídos no Pronaf-Mais Alimentos: juros de 5,5% ao ano, dois anos de carência para começar a pagar e obrigatoriamente precisam ser 5% mais baratas do que as vendidas no mercado tradicional. As motos terão cilindradas específicas, pneus apropriados para a terra, paralamas altos, podendo ainda ser adaptados alguns implementos nessa motocicletas para semeadura, pulverização entre outros fins.

A inclusão das motocicletas no Pronaf teve articulação da Abraciclo e da Força Sindical. O secretário institucional da Força, o sindicalista amazonense Carlos Lacerda, diz que é intenção a produção industrial, a quantidade de empregos e atender o agricultor familiar no programa Mais Alimentos.

“Quando a proposta da Força Sindical e da Abraciclo chegou à Secretaria da Agricultura Familiar, percebemos que essa era uma grande sacada para aumentar o emprego, a qualidade da produção industrial da Zona Franca de Manaus onde 90% da indústria de duas rodas estão instaladas.

Sem dúvida, é uma forma de alavancar a economia, o trabalho, o emprego, a qualidade de vida do

agricultor e o bem-estar dos animais na substituição do cavalo pela moto que é mais ágil e não sofre com os problemas climáticos", justificou Jefferson Coriteac".



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Carlos Lacerda

Secretário Institucional da Força Sindical

A Força Sindical, dentro do programa “Chão de Fábrica”, vem articulando há mais de um ano com as empresas do Polo de Duas Rodas da Zona Franca de Manaus e com a Abraciclo esse financiamento de motocicletas dentro da Pronaf, que vai beneficiar mais de quatro milhões de famílias cadastradas no Programa de Agricultura Familiar.

A introdução das motos é a novidade no campo, além dos motores de popa, os conhecidos “rabetas”, motores estacionários (geradores), quadriciclos. O mais importante é que esses produtos têm que ser nacionais. Nós não somos contra as bandeiras estrangeiras, mas quem quiser ter acesso a esse mercado que instale a sua fábrica no Distrito Industrial como fizeram os japoneses, coreanos, canadenses. O que não aceitamos é que os produtos sejam importados da China. A Força Sindical tem recebido informações de que o Governo do Estado estaria importando motores de popa chineses.

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