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Produção da indústria tem números irregulares

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04/05/2018

Notícia publicada pelo jornal Em Tempo

A indústria ainda é um dos setores da economia brasileira que continua em uma gangorra de resultados bons e ruins, desde o ano passado. Ao mesmo tempo que recuou 0,1% no último mês de março em relação a fevereiro todos os segmentos de produção representa o crescimento acumulado desde janeiro até o momento.

Também apresentou alta de 1,3% em relação a 2017. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de geografia e estatística (IBGE), nesta quinta-feira (3).

Os números da pesquisa Industrial mensal Brasil em (PIM-BR) mostram que indústria havia apresentado em fevereiro no crescimento de 0,1 pontos percentuais. Mas em março, além do recuo de 0,1% o aspecto negativo fica por conta de 14 dos 26 segmentos de produção pesquisados terem apresentado queda.

Mas nem todo cenário mostra resultados desanimadores.

Outros números do levantamento apontam para uma tendência totalmente positiva e de avanço acumulado. Quando se compara os resultados com março do ano passado, houve um crescimento de 1,3%. Esta é a 11a taxa positiva consecutiva da pesquisa.

Para se entender o que vem ocorrendo na indústria, o economista amazonense Osiris Silva explicou a diferença entre os períodos comparativos e o que eles mostram. De acordo com o especialista, o comparativo de um resultado com mês imediatamente anterior dá um sinal se o nome está se recuperando, está ganhando ou declinando em curto período de tempo para os padrões da economia.

Por outro lado, o comparativo com o ano anterior, que tem um espaço de tempo para uma apuração mais aprofundada da real dimensão da realidade com base mais sólida apontando as indústrias cresceu ou não cresceu.

“O melhor comparativo é com o ano anterior. Vamos tomar como exemplo que a indústria cresceu em um mês 4%, mas em relação ao ano anterior e com 1,2%. A medição de um mês para o outro pode não se confirmar nos meses seguintes. Enquanto que a comparação em um ano, realmente indicar a tendência e consequentemente terá será mais confiável para o cenário”, detalhou Osiris Silva.

A pesquisa mostra ainda que apenas em 2018, ou seja, de Janeiro a Março, a indústria acumula o crescimento de 3,1%. Nos últimos 12 meses, os números também são positivos, com alta de 2,9%. Este último acumulado repetiu o resultado de Fevereiro permaneceu mais elevado desde junho de 2011, quando era de 3,6%, prosseguindo na trajetória ascendente iniciado em junho de 2016 de queda de 9,7%.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com fevereiro, de bens intermediários a recuar 0,7%, mostrou a única taxa negativa nesse mês e marcou o terceiro mês seguido de queda na produção, período em que acumulou redução de 3,9%.

No entanto, os setores produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis mostraram as expansões mais acentuadas em março de 2018 com crescimento de 2,1% e 1% respectivamente. Esses dois segmentos vende dois meses consecutivos de crescimento na produção mostrando o acúmulo de 2,9% e 4,2%.

Mesmo que tímido, o segmento de bens de consumo semi e não semiduráveis Tambiá ponto Resultado positivo de 0,2% revertendo a perda de 0,8% registrado em fevereiro deste ano.

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