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Crise deixou indústria mais cautelosa aos riscos do setor

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11/04/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

A instabilidade da economia brasileira nos últimos anos deixou empresários mais atentos aos riscos de perder dinheiro. Os momentos de crise são conhecidos pela mudança de comportamento, visando mais segurança e estabilidade para desenvolver suas atividades até mesmo nos momentos mais incertos.

"A crise que chegou ao Brasil nos últimos anos fez com que muitos empresários buscassem medidas para evitar o prejuízo", afirma Maleh. "Por isso a modalidade de ter um seguro que atende às principais necessidades das pessoas jurídicas se tomou mais popular”, continua o executivo. Ou seja, se antes o seguro era considerado uma medida preventiva, atualmente ele é visto pelos empresários como uma medida necessária para garantir a existência saudável do empreendimento.

Para encontrar a melhor opção de seguro para a sua empresa, é muito importante pensar em quais são as suas necessidades. Ao buscar por uma apólice, devem ser analisadas as vantagens e as coberturas previstas em contrato. Afinal, o seguro para empresas não se trata apenas de proteger o patrimônio, mas também todos os trabalhadores envolvidos. Porém não são todas as empresas que conseguem contratar um seguro. Diversas delas, com atividades de maior risco para as seguradoras, enfrentam dificuldades na aceitação precisando assim de uma ajuda especializada na hora da contratação.

O superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Aloisio Campelo Jr, afirmou que as eleições não são um fator impeditivo para o crescimento da economia brasileira, mas pondera que é um fator limitativo pelo fato da incerteza política. "Este ainda é um ano de retomada do nível de atividade. Depois de uma recessão tipicamente longa e profunda, diversos setores já apresentam recuperação. Mas a saída da crise, de fato, deve acontecer apenas entre o fim de 2019 e o início de 2020", ressalta. "Somente aí o país apresentará números que superem os níveis já alcançados em 2013 ou início de 2014".

O economista afirmou que uma boa notícia é o retorno gradual do investimento. Ele cita a indústria, que voltou a comprar maquinários. No entanto, relata que a maioria dos gastos se destina à "substituição de máquinas depreciadas e aumento de competitividade", explica o especialista. Aloisio Campelo Jr. também chama atenção para o fato de que, exceto por segmentos específicos, como o da Construção, as empresas param de demitir. Segundo ele, muitas empresas já falam em contratar. "A confiança empresarial vem aumentando gradualmente. No caso do consumidor, ainda existe muita desconfiança. Ele está endividado, a taxa de desemprego ainda é bastante alta e há preocupação com o cenário
político", lembra o economista.

O superintendente de Estatísticas Públicas da FGV disse que a projeção do Ibre é que a economia cresça 3% este ano. Campeio diz ainda que no segundo semestre já percebemos uma melhora, mesmo que menos expressiva do que se desejaria. "O setor que ainda vai passar por dificuldades é o da Construção, que permanece muito dependente do programa Minha Casa Minha Vida. O desemprego continuará a cair, ainda que lentamente. No ritmo que estamos vamos crescer, mas bem devagar", resume o economista.

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