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Concentrados de bebidas seguem em alta

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10/04/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

Os concentrados para a elaboração de bebidas, continuam sendo o principal item de exportação do Amazonas. De acordo com Balança Comercial amazonense, o produto foi o grande responsável pela alta de quase 50% nas exportações no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017.

De acordo com os números do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), de janeiro a março foram vendidos ao exterior o equivalente a US$ 44,2 milhões em preparações para a elaboração de bebidas, montante que representa um aumento de 7,38% frente a igual período do ano passado.

O gerente-executivo do CIN-AM (Centro Internacional de Negócios do Amazonas), Marcelo Lima, destaca que a matéria prima exerce influência significativa no resultado das exportações por ter demanda de mercado. Segundo ele, a empresa Recofarma Indústria do Amazonas Ltda continua liderando as vendas amazonenses ao exterior.

“Mas é importante observar que apesar de ser o carro chefe, o crescimento dos concentrados não foi tão significativo quanto da indústria de motocicleta, que vem tendo evolução desde dezembro passado”, disse.

De acordo com o MDIC, as motocicletas comercializam US$ 40,3 milhões, alta de 71,22% na comparação com trimestre do ano anterior, quando exportou apenas US$ 23,5 milhões. Em terceiro aparecem os aparelhos de barbear com alta expressiva de 120,68% no período, ao contabilizar US$ 15,2 milhões exportados do setor industrial de Manaus.

No total, a Balança Comercial amazonense registrou no primeiro trimestre do ano saldo de US$ 193,4 milhões, na comparação com o trimestre de 2017, segundo os números do MDIC. As exportações no período registraram alta de 46,44% na mesma comparação, quando atingiu a marca de US$ 132 milhões arrecadados. Uma diferença de US$ 61,3 milhões entre os trimestres.

Marcelo Lima, reafirma que o aumento das atividades foi motivado pela evolução econômica nacional e da indústria do Estado, iniciada no segundo semestre de 2017. “Esse crescimento é um indício de que estamos melhorando, vimos que o PIB nacional fechou o ano passado positivo, houve redução na taxa de desemprego bem como aumento na produção. Se existem esses fatores significa que está havendo reaquecimento da economia”, analisa.

“Estamos nos preparativos para a produção de televisores no PIM para atender a demanda da Copa do Mundo. O processo produtivo demanda insumos, por isso o aumento no índice da importação e esse aquecimento deve refletir também nos números das exportações, quando os produtos começarem a ser escoados”, acrescenta o gerente do CIN-AM.

Países líderes

A venda de concentrados foi puxado pela condução da Argentina como o principal parceiro comercial do Amazonas, respondendo por 28,01% das exportações locais. Segundo o Mdic, o total das compras argentinas no Estado superou, no trimestre, a quantia de US$ 54,1 milhões, o que representa um crescimento de 74,64% em relação ao ano passado.

Em seguida vem a Colômbia, que embora tenha alcançado a cifra de US$ 32,2 milhões comercializados nos primeiros três meses do ano, teve variação negativa de 12,19% em relação a igual período de 2017. Por outro lado, em terceiro lugar, a Bolívia apresenta um crescimento expressivo com faturamento de US$ 10,9 milhões e crescimento de 161,07%.

Importações também cresceram

Segundo o MDIC, o Amazonas importou no primeiro trimestre de 2018 US$ 2,777 bilhão frente aos US$ 1,934 bilhões no mesmo período de 2017. Uma diferença de US$ 842,4 milhões e variação positiva de 43,55%. A China continua sendo a líder absoluta entre os países importadores para o pátio industrial, com US$ 970,5 milhões em importações no primeiro trimestre de 2018. Um crescimento de 48,28% em relação ao ano passado, quando fechou com US$ 654,5 milhões.

O segundo colocado foi os Estados Unidos com US$ 323 milhões vendidos ao PIM (Polo Industrial de Manaus), número maior que do ano anterior, onde atingiu as cifras de US$ 189,7 milhões. Um crescimento de 70,25%. Em seguida está a Coreia do Sul, que teve alta de 47,49% no período, com US$ 304,5 milhões importados ao setor industrial de Manaus.

Entre os produtos, as partes para aparelhos receptores de rádio e televisão ocupam o primeiro lugar na lista de produtos mais importados pelo Amazonas, tendo um crescimento de 70,73% e um total de US$ 641,8 milhões no primeiro trimestre de 2018. Os itens representam 23,11% do montante total.

Depois vem as partes de aparelhos de telefonia, que cresceram 16,54%, atingindo a cifra de US$ 158 milhões em importações no período. O óleo diesel ocupa a terceira posição com US$ 131,7 milhões e um crescimento de 85,27%.

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