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Copom corta Selic pela 12ª vez e renova recorde de baixa

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22/03/2018

Notícia publicada pelo site Valor Econômico

Nesta quarta-feira, de decisão de juro pelo Federal Reserve (Fed), o Comitê de Política Monetária (Copom) deve cortar a taxa Selic pela 12ª vez consecutiva no atual ciclo de flexibilização monetária deflagrado há 18 meses. Na curva de juros estruturada no mercado futuro de DI, na BM&F, e na opinião da maioria dos analistas, a Selic deve recuar mais 0,25 ponto percentual, de 6,75% para 6,50% ao ano. Confirmará mais um recorde de baixa em valor nominal e também real, inferior a 3%. Há seis meses, o juro real se mantém entre 2,3% e 2,8%, mas poderá cair quase à metade se a taxa Selic continuar em 6,50% no ano que vem, o que parece improvável para os economistas.

Com Selic a 6,50% e inflação voltando à meta, de 4,25% em 2019, o juro real declinará a 1,9%. Nesse cenário, o futuro presidente do Brasil, a ser eleito em outubro, teria dias de Dilma Rousseff.

Na gestão da ex-presidente da República – afastada do cargo por crime de responsabilidade há quase dois anos --, o juro real caiu a inéditos 1,39% em 2 de dezembro de 2012. Essa marca foi atingida, porém, em um contexto de inflação artificialmente baixa que viria a cobrar um alto preço ao mesmo governo meses à frente.

Pesquisa Valor realizada com 44 economistas de instituições financeiras e consultorias, na semana passada, mostra que 35 esperam corte na Selic de 0,25 ponto percentual, para 6,50% ao ano; 5 entrevistados projetam manutenção da taxa básica em 6,75%. A Selic de 2018 será de 6,50% para 31 analistas (70,4% da amostra). Apenas três fontes veem Selic em 7% ou 7,50%.

Para dezembro de 2019, a maioria dos analistas projeta aumento da Selic. 27 profissionais (61,3% da amostra de 44) calculam que a taxa básica subirá ao intervalo de 8% a 9% ao ano – 19 dos pesquisados crava 8%. Para uma parte do mercado financeira, esses 8% correspondem ao juro neutro, aquele que viabiliza crescimento econômico sem pressões inflacionárias.

Em tempo: No fechamento das operações na BM&F, ontem, as taxas dos depósitos interfinanceiros mais curtos ficaram próximas à estabilidade, informa Lucas Hirata, especialista do Valor PRO em juros e câmbio. O DI com vencimento em 2020 – referente à Selic final de 2019 – encerrou o dia em alta, cotado a 7,42%.

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