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Empresas pedem três anos, em média, para se instalar em Manaus

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02/03/2018

Notícia publicada pelo site Amazonas Atual

Empresas com projetos para produção em Manaus levarão três anos para iniciar a fabricação de produtos. O prazo, médio, consta na proposta de investimentos aprovados na primeira reunião do CAS (Conselho de Administração da Suframa) deste ano, nesta quinta-feira, 1º. É a 282ª Reunião Ordinária do CAS. Foram aprovados 30 projetos industriais e de serviços, sendo quatro de implantação e 26 de ampliação, atualização e diversificação, que somam US$ 106.876 milhões em investimentos totais e US$ 19.321 milhões em investimentos fixos. A estimativa é de geração de 572 empregos diretos ao longo de três anos.

“Mesmo sob efeito do momento crítico de conjuntura que impactou e ainda tem seus efeitos sobre a economia brasileira, o Polo Industrial de Manaus (PIM), conta hoje com aproximadamente 500 empresas instaladas, alcançou no último ano faturamento de R$ 81,74 bilhões, um crescimento nominal de 9,41% em relação ao ano anterior, e assegurou a manutenção de mais de 86 mil empregos diretos. Resultados que refletem uma superação gradativa do cenário recessivo que vem se desdobrando desde o final de 2014”, disse Appio Tolentino, superintendente da Zona Franca de Manaus.

Entre os projetos aprovados está o da Três Corações Alimentos para a fabricação de café torrado e moído, com recursos de US$ 19 milhões e previsão de geração de 44 empregos diretos. Já a Panasonic do Brasil e a Sony Brasil tiveram aprovados projetos de diversificação para a fabricação de televisor em cores com tela de luminescência orgânica (Oled). Somados, os dois projetos preveem a contratação de 51 trabalhadores e investimento de US$ 2.18 milhões.

O projeto com maior previsão de postos de trabalho é o de diversificação da Metalúrgica Sato da Amazônia. A empresa planeja utilizar mão de obra de 342 operários e aprovou investimentos de US$ 1.90 milhão para fabricar cavidade para forno de micro-ondas. Ainda na diversificação, a Jabil Indústria do Brasil deve gerar 57 vagas para fabricar unidade condensadora para condicionador de ar Split, com investimento total de US$ 18.41 milhões.

Na ampliação e atualização, foi aprovado o projeto da Ventisol da Amazônia Indústria de Aparelhos Elétricos, com o intuito de produzir condicionador de ar de janela ou de parede com mais de um corpo, com investimentos totais de US$ 7.22 milhões e geração de 188 postos de trabalho.

O diretor de Infraestrutura de Negócio do Banco Basa, Valdecir Tose, apresentou uma linha de financiamento especial para investimentos relacionados à Indústria 4.0. “Nesse fundo, estão reservados o total de R$ 8,3 bilhões para a Amazônia, sendo R$ 1,1 bilhão especialmente para o Amazonas. São investimentos de 12 anos, com quatro anos de carência, podendo chegar a 20 anos se forem para aquisição de infraestrutura. Os juros serão entre 5,32% e 5,77% ao ano, em média”, explicou.

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