01/03/2018
Notícia publicada pelo portal D24AM
A retomada da economia do País reete no segmento Eletroeletrônico, líder em faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM), que avança com a produção de televisores, produto de elevado valor. Este ano, o impulso é a realização da Copa do Mundo de Futebol, na Rússia, em junho, que afeta positivamente as linhas das fábricas locais.
A melhoria do cenário econômico do País ajudou o crescimento industrial do
Amazonas, especialmente das empresas que operam sob o regime de incentivos
scais.
Após cinco anos, a indústria local elevou a produção, em 2017, conforme
aponta a última Pesquisa Mensal Industrial (PMI) do Instituto Brasileiro de Geograa
e Estatística (IBGE).
O setor aumentou a atividade em cinco dos dez ramos pesquisados pelo IBGE, no ano passado, com forte contribuição do segmento de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (23,9%), com a produção de televisores. Já a indústria de máquinas e equipamentos cresceu 29,6% e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, 8,7%, com a maior atividade nas linhas de condicionadores de ar e de fornos de micro-ondas.
Em dezembro de 2017, comparado com igual mês de 2016, a atividade industrial do Amazonas liderou a alta no País, com expansão de 10,9%, bem acima da média nacional de 4,3%. De acordo com o IBGE, esta foi a quinta taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação, ou seja, mês a mês. No índice trimestral, o período de outubro a dezembro de 2017 mostrou a quarta taxa positiva seguida, com alta de (7,5%), apresentando um ritmo de crescimento mais intenso do que o observado ao longo do ano.
De acordo com o último balanço dos Indicadores Industriais da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), relativo a novembro de 2017, o segmento Eletroeletrônico teve a maior participação no resultado global de faturamento do PIM, com R$ 22,1 bilhões (US$ 6.9 bilhões) faturados até novembro e respondendo por 29,60% do total. Em seguida, estão os segmentos de Bens de Informática (R$ 15,3 bilhões), com participação de 20,52%; Duas Rodas (R$ 9,9 bilhões), com 13,31%; e Químico (R$ 8,6 bilhões), com 11,59%.
Para o superintendente da Suframa, Apio Tolentino, a indústria incentivada local começa a voltar aos níveis históricos da atividade produtiva. “Apesar de todas as diculdades enfrentadas nesse período de queda, o PIM soube reagir e já aponta para uma retomada aos patamares tradicionais de produtividade e crescimento”, observa.
Os setores que apresentaram crescimento na comparação entre o acumulado até
novembro de 2017 com o mesmo intervalo de 2016 foram: Eletroeletrônico (22,74%
em moeda nacional e 32,60% em dólar); Bens de Informática do Polo
Eletroeletrônico (21,74% e 30,82%); Relojoeiro (0,81 % e 8,30%); Duas Rodas (1,10%;
9,21%); Termoplástico (6,90% e 15,54%); Bebidas (40,90% e 51,22%); Metalúrgico
(14,91% e 21,12%); Mecânico (28,84% e 37,24%), entre outros.