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Indústria cobra empenho da bancada

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16/02/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

Representantes da indústria cobram mais articulação de parlamentares amazonenses frente aos interesses da ZFM (Zona Franca de Manaus). A falta de proatividade em promover pautas e debater novos modelos de desenvolvimento econômico para fortalecer e complementar o PIM (Polo Industrial de Manaus), estão entre as principais reivindicações do setor.

A união entre a bancada amazonense, entidades de classe e Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) são fundamentais para elaboração de novas políticas industriais em defesa do modelo econômico do Estado, explicou o vice-presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Nelson Azevedo.

"No meu entendimento a união entre nossos deputados, governantes e Suframa é importante para solidificar nosso modelo econômico e juntos atrair novos investimentos para cá. Temos que abraçar esse grande partido político que é o Estado do Amazonas e defender a Zona Franca", disse.

Azevedo explica, que o efeito da estabilidade econômica ainda não melhorou o nível de novos investimentos e nem a queda do desemprego no Amazonas e conta que para alcançar resultados satisfatórios e superar a falta de credibilidade do mercado externo, é necessário uma mudança de comportamento dos parlamentares para a busca de novas alternativas para o setor.

"Temos que superar a falta de confiança de investidores no Amazonas e buscar novas matrizes como recursos naturais, mineração, piscicultura, agricultura e aproveitar para criar outros suportes de apoio. Por ser um modelo que não é entendido pelo resto do Brasil e pelos Estados mais desenvolvidos, a cada ano enfrentamos muitas dificuldades. Nossos governantes e a Suframa precisam ter mais sensibilidade com a Zona Franca", disse.

Comissão de indústria

Segundo o presidente, da Comissão de Indústria, Comércio Exterior e Mercosul da Aleam (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas), Adjuto Afonso, reuniões com a finalidade de discutir assuntos do PIM já foram realizadas no início do ano e destacou que o governo do Estado está confiante em relação aos trabalhos para esse ano.

"Há uma boa expectativa para fazer crescer e desenvolver o setor. Esse ano a comissão já reuniu para verificarmos algumas dessas formas de fortalecimento. O empresariado está confiante e o governo do Estado está otimista em relação aos trabalhos para atender os interesses da ZFM", disse.

Para alguns parlamentares da Aleam, apesar da comissão ter como um dos principais objetivos, atuar na política industrial e estar ligada aos assuntos referentes à Zona Franca de Manaus e desenvolvimento regional sustentável, a atuação tem sido pouco efetiva, gerando poucos resultados.

Segundo o deputado estadual Luiz Castro, a comissão não tem atuado da forma que deveria e nem criado formas de defesa organizada aos interesses do PIM. Castro destacou que os representantes amazonenses no Senado precisam ser mais firmes em suas intervenções a favor do modelo econômico do Estado.

"A comissão não tem atuado da forma que deveria, e parece que a bancada tem um único discurso. Infelizmente, a Aleam não tem poder, o que nos cabe é cobrar e buscar apoio. Como deputados estaduais, procuramos dar nossa contribuição, porque esse é um dos nossos deveres, mas poucos são os parlamentares da casa que têm buscado discutir políticas para o PIM", disse.

Castro conta que existe uma ineficiência do governo estadual em criar política de atratividades econômicas junto ao governo federal, para trazer novas empresas e desenvolver produtos para o mercado. Ele destacou o centro de biotecnologia, como opção de alavancar uma série de produtos com potencial econômico para gerar emprego e renda à população do interior e capital.

"O governo estadual que deveria ter um papel de liderança, e chamar para si a responsabilidade e colocar seu peso institucional para debater essas alternativas, não faz nada. A biotecnologia é uma área de grande potencial para ser aproveitada para criar novos produtos. Infelizmente está ocioso e continua sem ser aproveitado e sem desenvolver nada para a região amazônica", ressaltou.

Suframa

Na última semana, o superintendente da Suframa, Appio Tolentino, em reunião realizada com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, abordou com um dos assuntos da pauta, o CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia), como atividade que terá a gestão compartilhada com o Estado, baseado em uma norma publicada pelo Ministério do Planejamento.

Na ocasião foi definida, a reunião do CAS (Conselho de Administração da Suframa), que será no dia 1º de março, em comemoração ao 51º aniversário da Zona Franca de Manaus. Para o ministro Marcos Jorge, o modelo econômico do Estado, promove o desenvolvimento social e econômico da Região Amazônica, gerando emprego e renda, além de preservar
a floresta.

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