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Faturamento cresce 10% entre janeiro e novembro

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26/01/2018

Notícia divulgada pelo jornal Acritica

O faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM) cresceu quase 10%, no acumulado de janeiro a novembro de 2017, em comparação ao mesmo período do ano anterior, gerando o valor de R$ 74,9 bilhões.De acordo com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), os números representam uma recuperação do setor, que em novembro faturou R$ 8,48 bilhões, o melhor resultado individual do ano passado.

Segundo dados da Suframa, com os valores obtidos em novembro, o parque fabril de Manaus já supera o faturamento total obtido em 2016, tanto em real (R$ 74,7 bilhões) quanto em dólar (US$ 21.9 bilhões).

O superintendente da Suframa, Appio Tolentino, analisa como positivo o faturamento do mês de novembro.

"É um sinal de melhora, uma demonstração de que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas nesse período de queda, o PIM soube reagir e já aponta para uma retomada aos patamares tradicionais de produtividade e crescimento", observa.

Já o coordenador-geral de estudos econômicos empresariais substituto, Patry Boscá, explica que não há a inteira recuperação das perdas que aconteceram no final de 2014, mas que as expectativas são otimistas.

O setor de eletroeletrônicos teve a maior participação no resultado global de faturamento no período, com R$ 22,1 bi ção das perdas que aconteceram no final de 2014, mas que as expectativas são otimistas.

"Esperamos que o processo seja continuado até o fim deste ano. Inclusive, na recuperação da mão-de-obra, que vemos que é gradativa, não acompanha a evolução do faturamento, mas isso também já era previsível, mas é uma tendência que aos poucos seja uma variável que apresente recuperação”, afirma Boscá.

O mês de novembro fechou com o total de 88.332 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados. O mês é pequeno se comparado ao mês anterior, quando havia 88.125 trabalhadores no PIM.

Saiba mais

>> ICMS

De acordo com dados disponibilizados pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), a arrecadação do ICMS da indústria fechou o ano de 2017 com R$ 3,4 bilhões.

O mês de novembro arrecadou mais de R$ 330 milhões, melhor que o mesmo mês do ano anterior, quando se arrecadou R$ 205 milhões.

DESTAQUE

Um dos segmentos mais representativos do PIM é o setor de eletroeletrônicos, que teve a maior participação no resultado global de faturamento, com R$ 22,1 bilhões faturados até novembro e respondendo por 29,60% do total.

"O setor de eletroeletrônicos continua crescendo principalmente por dois fatores: a melhora da expectativa dos consumidores, como a facilidade de acesso ao crédito e a redução dos juros.

Como são produtos que estão muito relacionados com a renda e com a confiança dos consumidores, acreditamos que ele irá continuar alavancando o faturamento", indicou Boscá.

A previsão é que o polo de duas rodas tenha uma melhora significativa ao longo de 2018. " Esperamos que seja um ano de destaque para a aquisição de motocicletas.

Uma recuperação maior", apostou.

Personagem

PRESIDENTE DO CIEAM

Wilson Périco

`É preciso ter cautela'

O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, analisa que existem alguns fatores que deixam o setor otimista em relação ao crescimento econômico, mas que é preciso ter cautela.

"No primeiro semestre deste ano, temos a Copa do Mundo, que pode puxar o volume de produção. Consequentemente, irá diminuir no segundo semestre”, disse. É difícil dizer que por conta da Copa do Mundo vai ter esse crescimento. Pode até comercializar, mas é preciso ver o estoque da indústria e do varejo e, se houver, esse crescimento, quanto é que realmente vai causar impacto positivo na geração de emprego. Aí sim poderemos falar que está melhorando”.

O presidente do Cieam destacou que houve uma melhora na comercialização de TVs, com a migração do sistema analógico para o digital, no primeiro semestre. “Nota-se que as empresas conseguiram escoar os produtos que tinham nos estoques”, observa Périco. “É preciso uma continuidade de crescimento. Quando eu falo de continuidade de crescimento, eu falo de uma linha de crescimento sustentável, que não seja factual”.

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