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Tempo bom para investimentos

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02/01/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

O PIM (Polo Industrial de Manaus) continua mantendo a atratividade para investimentos mesmo diante de um cenário de crise econômica e política que afetou o país nos últimos anos.

O CAS (Conselho de Administração da Suframa) realizou em 2017 quatro reuniões com o balanço de 142 projetos industriais e de serviços apreciados, sendo 51 de implantação e 91 de atualização, diversificação e ampliação. Somados os investimentos ultrapassam o valor de US$ 2.1 bilhões e a estimativa de postos de trabalho a serem gerados chegam a 3.911 vagas ao longo dos próximos três anos.

O resultado mostra que o ambiente econômico tem se mantido sustentável para a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). O superintendente da Suframa, Appio Tolentino, destaca o volume de investimentos e de projetos aprovados em 2017, avaliando

Como satisfatório o balanço geral do período. "É bastante positivo verificarmos a quantidade de projetos apresentados e aprovados, principalmente quando se tem uma forte expectativa de investimentos aliado a uma grande quantidade de novos postos de trabalho a serem gerados nos próximos três anos", afirma. Segundo Tolentino, a aprovação desses projetos cria uma boa expectativa no sentido de que a partir deste ano haverá urn retomo da iniciativa privada com tais investimentos. "E isso demonstra que a competitividade do parque industrial local, bem como de todo o modelo Zona Franca de Manaus, continuam fortes. Desta forma, podemos continuar trabalhando para desenvolver a região, com benefícios sociais, econômicos e ambientais tão importantes para a sociedade". Dentre os projetos aprovados durante o ano passado, a Suframa destaca os da empresa rondoniense Bigsal Indústria e Comércio de Suplementos para Nutrição Animal que visa à preparação de alimentos de animais e conta com investimentos totais de $ 3.6 milhões e previsão da geração de 37 empregos. A unidade fabril funcionará no municipio de Ji-Paraná (RO).

Outro que chamou atenção é da Nordeste Indústria e Comércio, que pretende investir US$ 24.9 milhões e gerar 65 empregos na fabricação de produtos da marca Fortlev. Além destes, a autarquia destaca também o projeto de geração de energia proposto pela empresa de origem chinesa BYD Indústria de Baterias.

Ainda segundo Tolentino, ampliar os postos de trabalho, tanto no âmbito da ZFM quanto em todo território nacional, é um dos objetivos da Sul rama. "E para isso, trabalhamos fortemente para promover o modelo de desenvolvimento regional e atrair empresas, principalmente aquelas que ainda não tem plantas fabris no Brasil", frisou o superintendente.

Desde 2016, após à chegada do titular do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Marcos Pereira, foram retornados a periodicidade de reuniões ordinárias do Conselho a cada dois meses. Além disso, outros encontros tornaram-se itinerante, após nove anos realizadas consecutivamente em Manaus. Durante o período, Macapá (AP), Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) foram sede do encontro fora da capital amazonense. De acordo com a Suframa, as reuniões ordinárias do Conselho são o momento de se verificar, dentre outros fatores, a competitividade do modelo ZFM. "O caráter itinerante dos encontros favoreceu os demais Estados da área de abrangência da autarquia, não apenas o Amazonas. E os projetos para estes Estados - como o da BigSal, de Rondônia - mostram que a decisão foi acertada", declarou a Suframa. Inclusive para 2018, a reunião ordinária comemorativa dos 51 anos do modelo e da Suframa, será realizada no mês de fevereiro em Rio Branco (AC), conforme informou a autarquia.

Codam contempla interior do Amazonas

Em seis encontros realizados em 2017, o Codam (Conselho de Desenvolvimento do Amazonas) aprovou a instalação de 186 projetos Industriais que somaram investimentos de R$ 7,2 bilhões e a criação de aproximadamente 9,5 empregos, no período de até três anos Na avaliação do titular da Seplancti (Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Alfredo Paes, no balanço geral foi constatado que o parque industrial local continua sendo referência para os investidores.

"Mesmo com a retração do mercado nos últimos dois anos o Estado manteve sua capacidade de atração de novos negócios e a prova é o próprio Codam, que manteve inalterado seu calendário de seis reuniões realizadas em 2017. Na administração do governador Amazonino Mendes, foram 66 projetos e investimentos de aproximadamente R$ 1,5 bilhão em dois encontros do Conselho. Isso quer dizer melhores perspectivas de recuperação da atividade industrial para 2018", afirma.

Dentre os projetos pautados pelo Codam em 2017, a pasta destaca dois projetos que contemplavam as cidades de Rio Preto da Eva, o da Frigodelly Indústria e Comércio, que pretende produzir charque bovino com recursos de R$815 mil, e Manicoré, onde a Matupi Laticínios espera fabricar em Manicoré manteiga, doce de leite e queijo, investindo R$ 2 milhões.

Outro destaque foram os projetos para o beneficiamento de peixe em Manacapuru, da Agropecuária Exata, com recursos de R$ 2 milhões. Em Tonantins, a Indústria e Comércio de Pescado aprovou projeto para processar peixe com investimentos de R$ 3 milhões A Seplancti chama atenção ainda para os projetos da Jabil Industrial do Brasil para a fabricação de condicionadores de ar com recursos de R$ 108 milhões e da Mega Pack Plásticos para a produção de resina termoplástica e peças moldadas com investimentos de RS 55 milhões. A OX da Amazônia submete aos conselheiros projeto para a fabricação de roda e aro para bicicletas ao custo de R$ 3 milhões.

Conforme a Seplancti, a interiorização do desenvolvimento é um movimento em expansão, confirmado no recente balanço das reuniões do Conselho. Paes reforça que as políticas de atração de investimentos voltadas para as cidades do interior deverão ser intensificadas neste ano. "Vamos garimpar investimentos junto às empresas direcionados para as cidades do interior, criando assim melhores oportunidades para essas populações", destaca o titular. Para o titular a continuidade do ritmo de entrada de novos investimentos na região é de fundamental importância, já que segundo ele, sinaliza que o Amazonas se mantém como destino seguro e vantajoso para as empresas, entre outras razões, por ser o único com segurança jurídica.

"Também é importante porque, finalmente, podemos observar um movimento de

expansão do desenvolvimento para as cidades do interior na área de aproveitamento do pescado, de industrialização de leite. Esse é um dos grandes objetivos do Governo, levar oportunidades para as populações fora do eixo de Manaus", finaliza Alfredo Paes. Para 2018, o calendário bi-mensal de reuniões do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas já está definido. Segundo a programação, as reuniões devem acontecer nos dias 21 de fevereiro, 25 de abril e 21 de junho. No segundo semestre, os encontros serão em 29 de agosto, 23 de outubro e 13 de dezembro.

Liberação de R$ 2 bi não está associada a apoio político

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun afirmou que a liberação de R$ 2 bilhões a municípios feita na sexta-feira (29) pelo presidente Temer por MP não está condicionada a apoio ao governa. "Tanto é que a distribuição dos recursos será feita em conformidade com o estabelecido na proporção da divisão do FPM (Fundo de Participação dos Municípios, disse. O repasse será feito com base nas regras do fundo, que considera o número de habitantes para a distribuição dos recursos. "Serão beneficiados municípios com prefeitos de todos os partidos Aqueles que tiverem responsabilidade, nos auxiliar. Aqueles que não, obviamente lamentamos, ma isso não interfere na distribuição", disse o ministro. Esta semana, Marun havia dito que o governo esperava "reciprocidade" de governadores com financiamentos pendentes em bancos públicos para o convencimento de parlamentares para aprovação da reforma da Previdência. A declaração repercutiu mal entre alguns governadores. O ministro divulgou uma nota negando ter associado os pagamentos ao apoio à reforma.

Marun também comentou o reajuste do salário mínimo de R$ 937 para R$ 954 a partir de 1° de janeiro. O novo valor, é menor que o que constava no Orçamento de 2018 aprovado pelo Congresso, de R$ 965. Marun negou que o governo tenha reduzido o reajuste e disse que o aumento, de apenas 1,8%, foi definido em conformidade com a situação econômica do país. "Qualquer tipo de reajuste no valor do salário mínimo é estabelecido com base na variação do PIB e da inflação. Então está sendo feito um cálculo baseado no crescimento do PIB e na inflação Não existe redução do salário-mínima O que existe é um aumento do salário mínimo em conformidade com o crescimento da economia brasileira e com a inflação", concluiu.



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