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ZFM se beneficia com aumento de impostos para importados, diz Cieam

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06/07/2015

A medida que aumenta os impostos dos produtos importados, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no final de junho, irá beneficiar o Polo Industrial de Manaus (PIM). É o que afirma o presidente do Centro das Indústrias do Amazonas (Cieam), Wilson Périco.

"Esse aumento vai permitir a competitividade da indústria nacional, entre elas, a da Zona Franca de Manaus. Isso porque os produtos produzidos aqui terão valor para competir com os importados", explicou.

A nova regra sobe de 9,25% para 11,75% a taxa de PIS/Cofins para importados. Para algumas categorias de produtos, o aumento foi maior, como remédios (de 12% para 15,79%) e cosméticos e perfumes (de 12,5% para 20%). A lei começa a valer no dia 1º de outubro.

A alta faz parte do pacote de ajuste fiscal, medidas tomadas pelo governo federal para tentar equilibrar as contas públicas. O governo espera elevar a arrecadação em R$ 694 milhões neste ano e em quase R$ 1,2 bilhão anualmente a partir de 2016.

O presidente do Cieam tem esperanças de que essa medida fortaleça a economia local. "Acredito que isso vai alavancar a economia para retomar a geração de emprego. Vamos ver o que vai ter de concreto e aguardar o reflexo dessa medida após a implementação nos primeiros três meses do segundo semestre".

Comércio

Para o presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Ismael Bicharra, o aumento do imposto dos produtos importados vai afetar consideravelmente o bolso do consumidor de uma forma geral. "Vai haver um aumento considerável em vários produtos. Não só pelo fato da importação, mas 30% dos produtos, em geral, apresentam insumos importados. Isso deve afetar sensivelmente o bolso do consumidor", disse.

Quanto ao aumento dos produtos nacionais que apresentam insumos importados, Bicharra acredita que será de no mínimo 10%. "E para os cosméticos e perfumes importados haverá esse aumento anunciado pelo governo, de 12,5% para 20%. Ou seja, quase 100%".

Com a nova medida, o presidente da ACA disse que o setor de cosméticos e perfumaria irá esfriar. "Vai ficar mais difícil ainda as lojas de cosméticos se sustentarem no mercado. O custo tem que ser repassado para o consumidor", afirmou.

Bicharra disse que o empresário tem que ter uma visão holística para se manter nesse mercado. "O empresário vai ter que procurar alternativas internas dentro da empresa, como criar promoções para dar mais visibilidade, e, se ainda assim, tiver queda no faturamento, reduzir o quadro".

Fonte: Portal D24am.com


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