26/08/2014
“Não mexemos nem um centavo nos nossos planos para 2015 nem para 2016”, disse o executivo, que participou na noite desta segunda-feira da entrega do prêmio Valor 1000, em São Paulo.
Para o executivo, o ano que vem já está “dado”, com perspectiva de crescimento da economia entre 1% e 2%. Segundo Brega, nenhum dos três candidatos está anunciando medidas diferentes do controle fiscal e a meta de inflação, o que deve manter o cenário sem grandes mudanças independentemente de quem ganhe.
Para ele, a grande questão é que o governo eleito precisa dar, o quanto antes, dar uma perspectiva do que será feito no médio e no longo prazo, quais serão as prioridades do país. “O problema para o empresário é a surpresa. Só de anunciar para onde vai já ajuda”, disse o executivo.
A expectativa de Brega é que esse direcionamento seja dado até o terceiro trimestre, quando o novo governo já estiver mais ambientado. “O que o Brasil precisa é de reformas”, disse.
Em relação ao setor de eletrodomésticos, a expectativa de Brega para 2015 é de uma leve queda no primeiro trimestre, com crescimento nos três meses seguintes. Para o terceiro e quarto trimestres, ele disse acreditar que possa haver retomada de crescimento.
Fonte: Valor Econômico