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Web TV - O impacto na economia provocado pela pandemia no Amazonas

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08/06/2020

Fonte: Em Tempo

Beatriz Silveira

O impacto da crise do coronavírus afetou a todos, inclusive ao setor de turismo que perdeu R$ 11,96 bilhões em volume de receitas somente na segunda quinzena de março, segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Uma queda de 84% no faturamento em relação ao mesmo período de 2019. No Amazonas não foi diferente, agências, guias e hotelarias buscam se reinventar para continuarem no mercado.

Para conseguir tirar um dinheiro no fim do mês, muitos tiveram que se adaptar a outros meios, como é o caso do Geraldo Mesquita, dono de uma agencia de turismo, a Gero Tuor, que fechou as portas na segunda quinzena de março, sem turistas, sem passeios nas florestas amazônicas, e consequentemente sem renda teve que começar a trabalhar como motorista de aplicativos.

“Estou fazendo corridas em aplicativo e transporte de pessoas que já me conheciam, meu trabalho é no transporte e esse dinheiro que arrecado eu tiro uma parte para ajudar minha comunidade, consigo fazer cestas básicas e entrego no interior que trabalhava antes", disse.

O Ministro Álvaro Antonio assinou em março uma portaria com mudanças que facilitam o acesso a crédito para micros, pequenos e médios empresários com dificuldades financeiras por conta da pandemia da Covid-19.

No dia 1º de junho o governador do Amazonas iniciou a abertura gradual do comercio no estado, as agencias de turismo foram uma das inclusas no primeiro ciclo. Entretanto, ainda não há previsão para receber turistas internacionais e nacionais e nem o retorno de passeios.

Empresários

Olimpío Carneiro é dono de uma agencia de turismo localizada no Hotel Tropical. Em viagens conhecidas como “Safari Amazônico”, levavam dezenas de pessoas diariamente para conhecerem as riquezas do Amazonas. Há mais de 60 dias interrompeu as atividades

“O turismo antes da pandemia estava em ascenção muito grande, esse ano estima-se que ia ser o melhor nos últimos 10 anos, infelizmente tudo isso aconteceu. Esperamos que daqui há um mês possamos voltar a ver uma luz no fim do túnel, disse.

Com o retorno no dia 1º, Olimpío teve que adotar as novas medidas de higienização, como também, na segurança e proteção dos colaboradores e clientes. Entre os novos procedimentos implementados, estão: uso de produtos de limpeza específicos, utilização de algumas equipamentos indivídual (EPIs) pelos colaboradores.

“O retorno internacional vai demorar um pouco, ninguém quer vir ao Brasil, e o nacional vai começar a engatinhar a partir do mês de agosto. O movimento parou 100%, nossa agência ficou fechada e estávamos trabalhando em home office”, informou.

Aos poucos as agencias voltam a funcionar mesmo sem clientes e turistas. De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a perda é histórica. E a indústria do turismo não devem sair ilesos da crise pós pandemia do coronavírus.

Assista a entrevista:

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