CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas

Notícias

Vendas externas crescem novamente

  1. Principal
  2. Notícias

04/07/2019

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

As exportações do Amazonas emendaram sua segunda alta do ano em junho. Foi também o terceiro mês seguido de incremento nas importações do Estado.

Os dados foram extraídos da base do Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), disponível no portal Comex Stat.

As vendas externas subiram novamente por uma margem pequena, embora maior do que a do comparativo anterior.

O montante aumentou 3,97, ao passar de US$ 52.57 milhões (2018) para US$ 54.66 milhões (2019). Ainda não foi o suficiente para tirar o acumulado do vermelho, apesar de a diferença ter sido menor.

O semestre (US$ 328.36 milhões) ficou 7,21% da marca do mesmo período do ano anterior (US$ 353.88 milhões).

Pior saldo veio das importações, que registraram acréscimo bem inferior ao de maio (+26,30%).

Com US$ 807.59 milhões (2019) contra US$ 792.80 milhões (2018), a alta não passou de 1,86%. No acumulado (US$ 5.136 bilhões), a diferença diminuiu, mas as aquisições do Amazonas ainda se mantém abaixo da linha do semestre de 2018 (US$ 5.145 bilhões), com retração de 0,17%.

No ranking das exportações, a Argentina (US$ 12.79 milhões) manteve a primeira posição, mas recuou novamente em relação ao ano passado (US$ 13.21 milhões), após o ensaio de retomada em maio.

No segundo lugar, veio a Colômbia (R$ 10.98 milhões), sendo seguida de longe pela Bolívia (US$ 6.16 milhões). Ambos os países aumentaram exponencialmente suas compras, de um ano para outro.

Os produtos mais vendidos pelo Estado no exterior foram “preparações alimentícias não especificadas” (concentrados), que totalizaram US$ 14.51 milhões, com expansão de 66,21% sobre o mesmo período de 2018 (US$ 8.73 milhões).

O segundo e terceiro lugar foram ocupados por ferro ligas (US$ 6.74 milhões) e motocicletas (US$ 6.01 milhões) – embora estas tenham reduzido as vendas em relação a junho de 2018 (US$ 10.98 milhões).

Do lado das importações, os principais países fornecedores foram China (US$ 291.36 milhões) e Estados Unidos (US$ 100.19 milhões), embora tenham reduzido o ritmo no confronto com o mesmo período de 2018. Coreia do Sul (US$ 75.08 milhões) e Vietnã (US$ 73.93 milhões) inverteram as posições em relação ao levantamento anterior, ficando em terceiro e quarto, respectivamente.

Ambos cresceram na comparação com junho de 2018.
Os produtos mais adquiridos pelo Estado no mercado estrangeiro foram insumos industriais para o PIM e – novamente – até mesmo manufaturados.

A lista foi liderada por partes e peças para televisores e decodificadores (US$ 154 milhões), circuitos integrados (US$ 114 milhões) e celulares (US$ 56.19 milhões). Apenas o primeiro item da lista avançou em relação a junho de 2018.

Oscilações argentinas
Na análise do gerente executivo do CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fieam, Marcelo Lima, os números de maio refletem o fortalecimento do comércio exterior do Amazonas com os países vizinhos, com a diversificação de destinos.

Em relação às oscilações argentinas, o dirigente disse que o ensaio de retomada em maio não deve se traduzir necessariamente em crescimento sustentado nos próximos meses.

“A Argentina pode ter sofrido um repique, que merece melhor estudo, mas sua situação política e econômica ainda é muito instável para se prever qualquer coisa nesse sentido. Colômbia e Bolívia pontuaram bem, como era de se esperar, e países como o Equador devem subir de posições”, adiantou.

O gerente executivo do CIN vê boas perspectivas para a balança comercial do Amazonas a partir do acordo entre Mercosul (Mercado Comum do Cone Sul) e UE (União Europeia), celebrado na semana passada, e ressalta que a tendência das exportações – assim como das importações – é de aceleração no segundo semestre do ano.

Corredor de exportação
Marcelo Lima atribui o novo incremento das importações a um aquecimento das atividades do PIM para os próximos meses, mas ficou em dúvida em relação ao destaque dos celulares prontos na pauta de importados do Amazonas – novamente na terceira posição.

“Acredito que pode ter ocorrido uma compra pelo corredor de importação. O volume é muito grande para ter sido uma aquisição do comércio de Manaus e o PPB do segmento é muito rigoroso para inibir maquiagens industriais. Pode ter sido o caso de transações comerciais entre unidades de uma mesma indústria, para aquisição de modelos não produzidos aqui”, encerrou.

Coluna do CIEAM Ver todos

Estudos Ver todos os estudos

Diálogos Amazônicos Ver todos

CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas © 2023. CIEAM. Todos os direitos reservados.

Opera House