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Venda de tablets movimenta R$ 433 mi, mas segmento ainda apresenta queda

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01/10/2018

Notícia publicada pelo Portal D24AM

O mercado brasileiro de tablets teve uma pequena reação no primeiro trimestre de 2018, quando registrou um aumento de 0,1% nas vendas, mas não manteve esse movimento nos três meses seguintes. Mesmo com o setor corporativo indo às compras, apresentou queda de 3,4%, em relação ao mesmo período de 2017. A conclusão faz parte do IDC Brazil Tablets Tracker Q2, estudo realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Em unidades, nos meses de abril, maio e junho deste ano foram vendidos 763 mil produtos, 27 mil a menos que no mesmo período de 2017, quando foram vendidos 790 mil tablets. Em receita, foram R$ 433 milhões, um aumento de 8,6% em comparação com o segundo trimestre de 2017, quando o mercado faturou R$ 400 milhões. Já em relação ao primeiro trimestre deste ano, houve queda de 0,6% em unidades e aumento de 7,5% em receita.

Dos 763 mil dispositivos vendidos, 35 mil foram destinados ao mercado corporativo, que signica um aumento de 148% em relação a abril, maio e junho do ano passado, quando as empresas compraram 15 mil unidades. No primeiro trimestre deste ano, esse crescimento já estava acontecendo: o setor foi responsável pela compra de 20 mil unidades do total de 768 mil.

“As vendas de tablets para o corporativo ainda são incipientes, mas as fabricantes têm enxergado novas possibilidades para esse dispositivo, que está entre o notebook e o smartphone e pode ser mais uma ferramenta de suporte dentro das empresas”, diz Wellington La Falce, analista de pesquisa da IDC Brasil.

Segundo ele, o público adulto, de forma geral, alimentou as vendas de tablets, neste primeiro semestre. “Modelos com telas maiores ou que vêm com acessórios como as canetas, por exemplo, atendem este perl de comprador, que já está em seu segundo ou terceiro aparelho e não utiliza apenas para entretenimento, mas também para trabalhar”. La Falce aponta esse comportamento de compras também como uma das causas para o aumento da receita, mesmo com a queda no volume de vendas. “O consumidor que foi às compras procurou por produtos mais avançados e, consequentemente, mais caros”, disse o analista da IDC.

O ticket médio aumentou 12,5% e os tablets passaram a custar cerca de R$ 570, ante R$ 505, no segundo trimestre de 2017. No primeiro trimestre deste ano, o preço médio estava em R$ 525. “O dólar foi determinante para o aumento do preço e queda nas vendas, e o faturamento só não sofreu retração porque as vendas não se concentraram nos modelos de entrada, mais baratos”, conclui La Falce.

Do total da receita do setor, o mercado corporativo cou com R$ 40 milhões, 155% a mais que os mesmos meses do ano passado, quando o mesmo segmento faturou R$ 15 milhões. No primeiro trimestre de 2018, foi responsável por R$ 24 milhões do total de R$ 403 milhões. As vendas para o varejo movimentaram R$ 380 milhões no primeiro trimestre de 2018 e R$ 393 milhões, no segundo trimestre.

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