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Varejo deve contratar 2,5 mil temporários e PIM está sem previsão

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10/10/2016

Com o nível de emprego dando sinais de retomada e o pagamento da maior parte do 13º salário previsto para dezembro, o comércio varejista espera contratar, aproximadamente, 2,5 mil temporários para o período de Natal e Ano Novo. Já o Polo Industrial de Manaus (PIM) não tem previsão de novas contratações.

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM), as vendas devem aumentar 6%, em relação ao ano passado. A previsão é menor que a média dos anos anteriores, informou o presidente da CDLM, Ralph Assayag. “Todos os anos vínhamos com crescimentos de 8%, em média, nas vendas de fim de ano, então, se sairmos de dezembro com 6% de aumento será muito bom”, disse.

Segundo Assayag, a média de contratação para as vendas em dezembro era de 5 a 6 mil trabalhadores. “Vai ser uma vitória bem grande se conseguirmos manter os mesmos 2,5 mil temporários, como no ano passado, pois sabemos que tem que haver um esforço do empresário porque quem não atender bem o cliente vai perder venda”, alertou.

A principal atividade dos temporários contratados para o fim do ano é em vendas, aponta o dirigente. Ter experiência, segundo grau completo, conhecimento básico de informática são alguns dos requisitos para conquistar uma das vagas no comércio. “É preciso ter boa dicção na entrevista para a vaga de vendedor e saber se expressar para convencer e ser contratado”, orienta Assayag.

Indústria

Apesar de apontar a retomada na geração de vagas na indústria nos últimos meses, a quantidade ainda é pequena, na avaliação do vice presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo.

“O balanço entre os trabalhadores que saem e os que ficam é positivo, mas é muito pouco. Algumas indústrias estão tentando atender os pedidos de final de ano que não são expressivos e que não representam uma recuperação”, destaca.

Condicionadores de ar e eletroeletrônicos são algumas das atividades que estão demandando mão de obra no segundo semestre. “Porém, motocicletas que tem um peso maior com uma cadeia de fornecedores ainda não se recuperaram”, ressalta Azevedo.

O dirigente destaca ainda que não só a mão de obra mais barata ficou sem emprego, gerentes e diretores também foram demitidos. “Aquele que recebia R$ 25 mil no Distrito está topando emprego por R$ 8 mil. As próprias empresas estão preferindo demitir para contratar outro trabalhador com a mesma qualificação, mas por um valor menor”, disse.

Há dois meses, o saldo de emprego na indústria está positivo, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em julho, foram criadas 273 vagas e, em agosto, 1.188 postos no setor. A indústria do material elétrico e de comunicações e a mecânica foram as que mais contrataram. No ano, o setor amarga saldo negativo de 4,6 mil vagas e de 16,5 mil no intervalo de 12 meses.

Fonte: Portal D24am.com

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