12/08/2014
Na comparação com junho de 2013, o emprego industrial caiu 3,1%. No acumulado do ano, o indicador recuou 2,3%. Em 12 meses encerrados em junho, o emprego industrial caiu 1,9%.
A Pimes mostrou que o número de horas pagas na indústria caiu 1,2% em junho na comparação com maio, descontando-se os efeitos sazonais. Na comparação com igual mês de 2013, as horas pagas recuaram 4,2%, enquanto o acumulado do ano apontou para uma baixa de 2,9%. No acumulado em 12 meses, o número de horas pagas caiu 2,3%.
O IBGE observou que a folha de pagamento real teve recuo de 2,4% na passagem de maio para junho, já descontando os efeitos sazonais. Em relação a junho de 2013, a folha de pagamento real caiu 0,3% em junho desse ano. Mas, no acumulado do ano, o indicador avançou 1,3%. No acumulado em 12 meses até junho, o índice subiu 0,7%.
No mês de junho, a produção industrial recuou 1,4%, a quarta queda seguida no ano, segundo dados do IBGE.
Na comparação com junho de 2013, a indústria registrou recuo de 6,9%, no pior resultado nessa relação desde 2009, quando a produção foi duramente afetada pela crise econômica mundial.
Na comparação com o mês imediatamente anterior, o setor já vinha de três quedas, nos meses de março, abril, maio, de, respectivamente, 0,7%, 0,5% e 0,8%, segundo dados revisados. Assim, o índice acumulado neste ano já soma uma queda de 2,6%, e em 12 meses, de 0,6%.
Duráveis
Fortemente sensível à taxa de juros e ao crédito, o setor da indústria que produz bens duráveis (como automóveis e eletrodomésticos) levou um forte tombo e recuou 24,9% em sua produção frente ao mês anterior.
Na comparação com junho do ano passado, a queda é de 34,3%. Já o setor de bens de capital, segmento mais sensível ao humor do empresário para investir, caiu 9,7%, na comparação com maio e 21,1% na comparação com junho de 2013.
A compra de máquinas e equipamentos é reflexo direto da confiança do empresário com o futuro da economia, e a queda nesse quesito mostra a desconfiança do grupo.
Dos 24 ramos acompanhados pelo IBGE, a indústria perdeu produção em 18. Em quatro meses, a produção de bens duráveis perdeu um terço de seu volume. A queda acumulada desde março foi de 33,3%.
Nessa mesma comparação, o setor de bens de capital encolheu 17,8%. A queda na indústria de bens de consumo duráveis foi a pior da série histórica, que é desde 2002.
Fonte: Amazonas Em Tempo