21/08/2018

Gilmar Freitas

e-mail: gilmarfreitas@hotmail.com

Uma agenda de crescimento começa com a visão política e estratégica sobre os problemas a serem superados, como é mostrado na pauta mínima de propostas que a indústria local prepara e que muito em breve será entregue aos candidatos do próximo pleito amazonense. O momento é propício para renovar esperanças na solução de prioridades há muito tempo identificadas pelas entidades que representam o setor produtivo.

Nesse documento serão apresentadas, resumidamente, as prioridades necessárias para o começo de um alinhamento fundamental para obter êxito na solução de problemas históricos, gargalos perpetuadores de situações que atrapalham ou impedem o nosso desenvolvimento e crescimento econômico. Mais tarde, um trabalho detalhado deverá ser entregue aos candidatos eleitos.

Não resta dúvida que o esforço concentrado em torno de uma agenda comum, possível de ser colocada em prática pelo governador a ser eleito e auxiliado pelos representantes que assumirão seus cargos nas casas legislativas em nível estadual e federal, é a forma capaz de avançar na agenda modernizadora da nossa indústria, criando um clima favorável aos investimentos, estimulando os empreendedores e favorecendo a criação dos empregos, financiadores dos gastos sociais e serviços que beneficiam a sociedade do Estado do Amazonas.

Precisamos consolidar a Zona Franca de Manaus (ZFM) como uma economia competitiva e inovadora, capaz de crescer de forma sustentável, a médio e longo prazo, revertendo o atual quadro indesejável. O nosso povo exige um conjunto amplo de iniciativas que possam criar uma perspectiva positiva,em que o investidor tenha estímulo para empreender e gerar emprego e renda, sem que haja tantos entraves burocráticos.

Para que alterar a atual política tributária do Estado se provavelmente teremos em breve a votação de novo sistema tributário nacional no Congresso?

Com certeza, o próximo presidente eleito, os governadores dos estados, bem como os representantes parlamentares, estarão envolvidos nessa difícil tarefa de equacionar uma política fiscal que atenda a diferentes interesses de todos os estados brasileiros.

A hora é de formular estratégias que nos salvaguardem de situações que possam de alguma forma, prejudicar nossa economia. Precisamos fazer alianças, ter parcerias, foco e energia, para não sermos surpreendidos com a exclusão das vantagens fiscais da ZFM, que são amparadas pela Constituição.

Vantagens fiscais que na verdade são compensações pela nossa situação de isolamento, deficiência de infraestrutura e precária logística, carências que reduzem as oportunidades de investimentos. Sem esses incentivos destinados à produção não teríamos êxito na preservação da nossa floresta, portadora de rica biodiversidade amazônica. As propostas da indústria elegem prioridades que necessitam de sustentação política para remover entraves ao nosso crescimento e desenvolvimento econômico. Portanto, é indispensável o voto consciente para eleger pessoas comprometidas com o bem comum.