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Três setores crescem em contratações

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06/04/2016

Os números não deixam dúvidas sobre a gravidade da situação econômica brasileira, porém, no primeiro mês do ano o PIM (Polo Industrial de Manaus) mostrou evolução no segmento de mão de obra em três subsetores, químico (51,99%), que passou de 3,2 mil trabalhadores em 2015, para 4,8 mil em janeiro deste ano, mineral não metálico (7,45%) e isqueiros, canetas e barbeadores descartáveis (0,61%) que contrataram de forma moderada mais do que demitiram, conforme dados da Suframa.

Mesmo com a crise econômica brasileira, a superintendente da Suframa, economista Rebecca Garcia, afirma que ainda há motivo para alguma comemoração, como é o caso do setor químico do PIM.

Mesmo com queda de 31,8% no faturamento medido em dólar entre os anos de 2011 e 2015, o segmento continuou a ampliar a quantidade de postos de trabalho, informa Rebecca Garcia, passando da média de 2.146 em 2011, para 2.686 no ano passado.

No caso do setor químico, o segmento continuou a ampliar a quantidade de postos de trabalho, passando da média de 2.146 em 2011, para 3.212 no ano passado, reitera a superintendente.

De acordo com os indicadores de desempenho da Suframa, a indústria de descartáveis apresentou, entre 2011 e 2015, expansão em quantidade de vagas superior a 14%. Em 2011, a média de postos oferecidos foi de 2.610, e atingiu quase 3 mil postos no ano passado.

Para Wilson Périco, presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), apesar da crise e dos índices negativos no Polo Industrial devemos comemorar a evolução de alguns subsetores, porém, sem esquecer o todo. "Não podemos achar que tudo está bom, tivemos evoluções na mão de obra dos subsetores químico, mineral não metálico e isqueiros e descartáveis, porém não podemos esquecer dos grandes dois pilares que é o eletroeletrônico e duas rodas. Temos que trabalhar muito mais para diversificar a economia, para não deixar o nosso Estado tão dependente como ainda está nos dias de hoje", ressalta o presidente do Cieam.

Na análise da superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, os indicadores atestam o quanto a ZFM (Zona Franca de Manaus) está sendo afetada pela crise econômica do país. Para ela, no entanto, o fato de o modelo ZFM já ter superado momentos conturbados ao longo de sua história inspiram otimismo e confiança na recuperação.

"Crises fazem parte do ciclo econômico. A ZFM mesmo passou por crises muito piores.

Com a abertura econômica, o nível de emprego anterior que era de quase 77 mil vagas (em 1990) chegou a apenas 37,7 mil postos de trabalho em 1993. Ainda assim, a ZFM superou aquela provação e saiu mais robusta. É o que vai acontecer com essa crise.

Vamos vencê-la e sairemos dela ainda mais fortalecidos, confirmando a característica de resiliência do modelo", observou.

Fonte: JCAM

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