13/10/2015
"Pode haver troca de fornecedor de matérias-primas e isso pode ser muito prejudicial já que os EUA são os maiores compradores do nosso país", apontou Lima. Os riscos residem no fato de que os produtos comercializados no TPP ficarão comparativamente mais barato, o que reduz a competitividade brasileira. Atualmente, explica o economista, países como Austrália e Nova Zelândia são os grandes competidores do país na produção de grão e nos setores de pecuária de leite e de corte.
"Assim, vai haver mais vantagem em comprar dos países parceiros. Isso pode causar o encolhimento de até 2,7% das exportações brasileiras", disse Lima, conforme dados de estudos da Fundação Getúlio Vargas. Como alternativas para o Brasil conseguir se recuperar dessa possível perda de receita, o economista apontou a necessidade de abertura de novas fronteiras comerciais. "Uma saída para o Brasil pode ser a abertura de novas fronteiras por meio de acordos com países da África, Europa e Ásia, pois as exportações do país se concentram na América do Sul e são tímidas, sem contar que muitos países dessa área passam, assim como o Brasil, por instabilidades. Uma reforma fiscal com redução de impostos também pode aumentar a competitividade brasileira", concluiu
Fonte: Amazonas Em Tempo