09/07/2013
No Amazonas, o Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações é articulado pelas cinco maiores centrais sindicais brasileiras – Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical e Nova Central -, com apoio de movimentos da sociedade civil como o de mulheres e o dos estudantes.
Conforme estimativa dos organizadores, ao menos 250 sindicatos deverão fazer parte da paralisação, incluindo, os de grande porte como o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal-AM), o Sindicato dos Bancários do Amazonas (Seeb-AM), o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas ( Sintracomec-AM), o Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), o Sindicato dos Urbanitários do Amazonas e o Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam).
Eles irão às ruas para cobrar uma pauta extensa de reivindicações que inclui demandas trabalhistas, políticas e sociais. Entre as principais exigências estão a defesa da democracia, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários, contra o projeto de lei 4.330/04, que amplia as terceirizações, fim do fator previdenciário, defesa do plebiscito para uma reforma política democrática, apoio ao projeto de lei de iniciativa popular por uma mídia democrática, maior investimento em saúde, educação, transporte público de qualidade e passe livre para estudantes, entre outras demandas.
Segundo a presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil no Amazonas (CTB-AM), Isis Tavares, a greve geral vai mostrar que os movimentos sindicais sempre estiveram “acordados” e continuam atentos aos grandes conquistas do povo.
Por sua vez, o presidente da Força Sindical, Vicente Lima Fillizolla, destacou que a sociedade brasileira se levantou contra os velhos problemas que atingem diversos setores como a economia, saúde, educação e o transporte público. “Nos últimos meses, a inflação avançou sobre os salários dos trabalhadores e afetou principalmente os que ganham até dois salários mínimos, o que certamente deixou a base da pirâmide econômica deste país muito chateada e disposta a ir para as ruas gritar pelos seus direitos”, ressaltou.
Fonte: Amazonas Em Tempo