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Thomaz Nogueira se despede da Suframa e volta a criticar o governo federal

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06/11/2014

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, antecipou, nesta quarta-feira (5), a saída do superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira, que já havia anunciado sua saída do cargo, e o exonerou. O superintendente-adjunto de Projetos, Gustavo Igrejas, foi nomeado, ainda nesta quarta, interinamente, para comandar a autarquia.

A informação foi confirmada pelas assessorias de comunicação da Suframa e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). A exoneração foi assinada dez dias após Thomaz colocar o cargo à disposição e afirmar que ficaria à frente da Suframa até 31 de dezembro deste ano.

A nomeação do superintendente interino foi anunciada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), nessa quarta, após reunião, na sede do Mdic entre o ministro, os senadores do Amazonas e os servidores da Suframa. A exoneração de Thomaz e a nomeação de Igrejas serão publicadas na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).

Segundo a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), que participou da reunião, antes de nomear Igrejas, o ministro consultou os senadores do Amazonas e o governador do Estado, José Melo (PROS). A Agência de Comunicação do Estado (Agecom) não conseguiu contato com Melo para confirmar se ele foi consultado a respeito da nomeação do superintendente interino da Suframa.

Igrejas ingressou na Suframa, em 1987, como estagiário e passou a ser servidor efetivo, em 1997. Ele assumiu a superintendência adjunta, em 2012, e substituía Thomaz em reuniões oficiais, desde 2013.

De acordo com a assessoria de comunicação do Mdic, “não há justificativas para a escolha de Gustavo Igrejas como superintendente interino”. Segundo a assessoria, Thomaz colocou o cargo à disposição e o ministro decidiu substituí-lo antes do final de dezembro. Até essa quarta, não havia definição quanto ao novo superintende  da Suframa.

A assessoria de comunicação da Superintendência informou que se pronunciará, hoje, a respeito da mudança no comando da autarquia. “De qualquer forma, a notícia (exoneração) já era esperada”, disse a Suframa, em nota.

No dia 27 de outubro, Thomaz anunciou, por meio da rede social Facebook, que deixaria o cargo em 31 de dezembro deste ano. Na publicação, ele criticou o posicionamento dos parlamentares do Amazonas, o governo federal e o Mdic. “Ministros e burocratas de todo o escalão precisam parar com o esforço de boicotar o compromisso presidencial com a ZFM”, disse, na publicação.

Ontem, durante a divulgação dos indicadores do Polo Industrial de Manaus (PIM), Thomaz Nogueira ressaltou o desempenho da Suframa e se despediu.

“Nesse momento que a gente conclui a nossa etapa na gestão da Suframa, ver esses números nos deixa tranquilos em relação ao legado, mas, agora, o mais importante é que um novo superintendente possa dar continuidade ao trabalho contando com o apoio de toda a sociedade local”, disse.

Thomaz voltou a criticar o governo federal e disse que a ZFM tem taxas de crescimento superiores ao crescimento nacional.

“Abrimos os jornais todos os dias e vemos analistas comentando a situação da economia nacional, preocupados com o crescimento brasileiro em relação aos países vizinhos. Isso não tem sido visto em relação à Zona Franca por uma razão extremamente simples: temos tido taxas de crescimento bastante superiores ao próprio crescimento nacional”, disse Thomaz.

Proposta cria carreira aos servidores


Na reunião, segundo a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), o ministro Mauro Borges assumiu o compromisso com os dirigentes do Sindicato dos Servidores da Suframa em levar a proposta de criação do plano de carreira dos servidores para uma reunião, nessa quarta, com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

Caso o Ministério do Planejamento concorde, o grupo de trabalho, formado por servidores e técnicos dos dois ministérios, será reativado para que seja elaborada uma minuta de projeto. A proposta seguirá à presidente da República, Dilma Rousseff (PT), para ser enviada ao Congresso.

No novo plano, seriam criados os cargos de analista de desenvolvimento regional e de técnicos em desenvolvimento regional. O teto do vencimento básico seria de R$ 9,8 mil e R$ 5,5 mil, respectivamente. O impacto na folha de pagamento seria de R$ 100 milhões anuais.

O ministro afirmou, segundo Grazziotin, que, se depender do Mdic, a proposta está aprovada.

Fonte: Portal D24am.com

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