20/02/2014
“Nem todos os serviços precisam ser feitos aqui na Suframa, mas podemos usar a internet, afinal investimos em tecnologia. Assim como existe a alternativa de fazer parcerias com instituições diversas para nos auxiliar nas fiscalizações”, enfatizou.
Sobre o possível uso da greve como viés político-eleitoral, Nogueira disse achar que não é o caso. Porém não descartou essa possibilidade. Ele disse não acreditar que as lideranças dos servidores possam usar o fato como manobra política. “Não consigo identificar essa situação, mas também não descarto”, ponderou.
Na opinião do superintendente, o primeiro dia de paralisação foi tranquilo. Segundo explicou, pela manhã ele participou de uma reunião com as lideranças do sindicato para que fosse permitido o direito dos servidores que não aderiram à greve de entrar na sede da autarquia, assim como os que atuam nos serviços terceirizados. Nogueira também adiantou que é cedo para avaliar os possíveis prejuízos, pois tudo dependerá do tempo de duração e de situações diversas.
Em relação a negociações realizadas com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), o gestor afirma que não existe ainda nada definido. “Antes da greve aconteceram algumas reuniões, mas as respostas sobre as reivindicações levaram a paralisação”, atestou, completando que respeita a decisão dos servidores e que manterá o diálogo, tanto com os representantes dos servidores quanto com o Ministério do Planejamento, responsável pela política salarial do Governo Federal, para tentar encontrar uma solução para a questão.
Segundo Anderson Belchior, secretário do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa), a adesão à greve está sendo de 100%, mas se por acaso algum servidor desejar entrar na sede da autarquia, não haverá impedimentos.
Fonte: Portal Acrítica.com.br