No balanço feito junto ao CODAM, o Conselho estadual de Desenvolvimento, nesta terça-feira, Thomaz Nogueira, titular da Suframa, reafirmou que as indústrias da ZFM devem fechar o ano de 2013 com R$ 80 bilhões em faturamento. E apesar das perspectivas sombrias da economia do Brasil ele aposta em boas perspectivas para 2014. Criticado por mudar dólar para real na descrição do desempenho, Thomaz foi enfático. “Desculpem-me os pessimistas mas a ZFM cresceu”. Com o fim do contrato dos terceirizados, houve redução de mais de 200 colaboradores nos quadros da autarquia. “Não dá para manter o ritmo abrindo mão de um número tão alto de funcionários. Mesmo com dificuldade, nada foi paralisado e conseguimos autorização para realizar o concurso que deverá suprir essa demanda em 2014”.

Duas Rodas se equilibrando na corda bamaba

A crise no setor independe de medidas específicas na ZFM. O problema maior é crédito para a compra de motos e é preciso encontrar modelos alternativos para superar essa questão. Em compensação, tablets e smartphones estão bombando na ZFM.

Fragilidades inaceitáveis

Uma das fragilidades da ZFM é não estar interligada à rede mundial de fibra ótica, sem a qual não é possível ter altas velocidades e confiabilidade na transmissão e recepção de dados pela internet. Além da precariedade da telefonia celular carecemos de internet de alta velocidade (banda larga), estável e de baixo custo.

Gargalo logístico

O outro grande pesadelo para a Amazônia Ocidental é a falta de investimentos na logística dos transportes, um fator limitativo da infraestrutura econômica regional que leva as empresas a depender de incentivos fiscais para ter competitividade. A Lei dos Portos relatada por Eduardo Braga não chegou por aqui.

Fonte: Maskate