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Suframa responde União Europeia com dados

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13/02/2014

Os neocolonizadores da União Europeia que pedem o fim da Zona Franca de Manaus, antes de qualquer reunião dos grupos G8, G10, 12 e 24 deveriam suspender os benefícios e subsídios concedidos aos seus produtores rurais que produzem do pão ao vinho antes de querer meter o bedelho e engrossar o coro da canalha paulista contra nosso modelo. Ora, de queixas nós estamos cheios, desde do tempo do pau-brasil, pau-rosa, castanha, da balata e da borracha contra a exploração a que fomos submetidos ao longo de nossa história. Vão se catar!

Mais de R$ 80 bilhões em faturamento, pico de 129 mil empregos diretos e recorde de produção em diversos itens, em especial de informática. Definitivamente, 2013 foi bom para as indústrias da Zona Franca de Manaus (ZFM). Ainda que alguns insistam no copo “meio vazio”, não se pode brigar com a realidade. Claro, não devemos baixar a guarda, é preciso enfrentar o desafio de estabelecer as bases para o crescimento sustentável. Mas sem cultivar o pessimismo, trabalhando duro, mantendo a confiança, 2014 tende a ser ainda melhor.

Prorrogação emperrada pelos interesses bandeirantes

Um dos pontos favoráveis este ano é o compromisso do governo federal em prorrogar a ZFM por 50 anos, concluindo a votação no Congresso Nacional. A proposta é do Executivo, o que mostra quanto o governo compreende o papel fundamental do modelo para a ocupação econômica racional da região, gerando emprego e renda. Conhece o governo as dificuldades de se produzir na região e levar a produção ao mercado.

As dificuldades são superadas com soluções logísticas originais e confiáveis para entregar mais de 85 milhões de itens (motos, bicicletas, tablets, TVs, smartphones, relógios...) no mercado consumidor a mais de 2.000 km de distância. O modelo ZFM é ganha-ganha. Ganha a sociedade, ganha a região, ganha o País.

Acorda Dilma!

O governo federal também sabe que onde, antes da ZFM, pouco, quase nada se arrecadava, hoje está mais da metade da receita em impostos federais da 2ª região fiscal (Região Norte, com exceção de Tocantins). Está claro para o Executivo que o modelo exporta recursos. As indústrias em Manaus geram mais dinheiro em impostos do que o dinheiro que o governo repassa de volta, sendo fundamental na distribuição de riquezas.

Um dos maiores desafios é compartilhar as informações para que, cada vez mais, os brasileiros possam avaliar corretamente a ZFM. Infelizmente, ainda há os que preferem tratá-la como adversária, se negando a conhecer e avaliar os reais impactos e dados apresentados.

Alguns segmentos formadores de opinião não se aprofundam, repetindo mecanicamente velhos mantras que não mais refletem a realidade produtiva do Polo Industrial de Manaus – fechando os olhos para a máxima de que “contra fatos não há argumentos” – e seguem repetindo os mantras negativos. Tais críticos são surdos, blindados contra a racionalidade. Resta-nos trabalhar e continuar construindo resultados.

Mande in Brazil

Temos expectativas de que, definida a prorrogação, se afaste o receio do investidor de estar trabalhando em terreno de curto prazo. Investimentos serão incrementados, novas indústrias atraídas, miraremos novos horizontes. Entre as metas da SUFRAMA para 2014 está estimular as empresas da ZFM a ampliar a relação com os países panamazônicos, como Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. O modelo tem caráter de substituir importações, com foco no mercado nacional – que segue aquecido – mas há grande espaço para maior comércio com os vizinhos sulamericanos, que hoje buscam na Ásia o que poderia ser Made in Brazil.

Maior comércio com os vizinhos, manutenção dos incentivos fiscais, humor do consumidor em alta, ampliação de investimentos em P&D, crescente demanda por bens de informática, recuperação do setor de Duas Rodas, busca de produtos relacionados à Copa (como televisores)... Há muitos motivos para crer que 2014 será um ano bom para a Zona Franca e, consequentemente, um ano bom para o Brasil, com a floresta preservada, manutenção dos trabalhadores em seus locais de origem, mais recursos para investimentos da União e equilíbrio no desenvolvimento nacional.

Fonte: Maskate

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