28/12/2021
A pandemia de Covid ainda persiste, mas a transformação digital que veio como consequência deste cenário veio para ficar. Não é por acaso que surgiram mais de 35 mil novas startups no país em 2020, segundo uma pesquisa da plataforma de inteligência de dados DataHub. Agora é ficar de olho nas esperadas tendências em alta para o setor, como fintechs, healthtechs e outras.
As apostas acima são de
Mikio Jr., CEO do Grupo Safira, empresa especializada em
soluções financeiras. Para o executivo, que também é mentor de
programas de inovação, serviços que ajudaram a solucionar
dores surgidas na pandemia
continuarão em bons ventos.
Segundo um levantamento
recente do Sebrae, somente nos
seis primeiros meses de 2021
foram cerca de 2,1 milhões de
novos negócios, um crescimento de 35% em comparação ao
mesmo período em 2020. Tudo
indica que essa curva de crescimento continuará no ano que
vem.
Fintechs
Como exemplo, muitos bancos restringiram suas atividades e a maioria ainda não possuía um sistema digital completo. Foi aí que as fintechs entraram para valer, com suas facilidades de acesso a contas corrente, pagamentos online e transações. “Seu impacto foi tão grande, que as organizações bancárias tradicionais acabaram tendo que mudar suas atuações para se encaixar nessa nova realidade”, explica o CEO do Safira.
Logística
As startups de logística também tiveram seu destaque com o fechamento temporário do comércio físico e a necessidade da população de receber suas encomendas. Os e-commerces passaram a reduzir os dias de espera da entrega de um produto, tanto os nacionais quanto os internacionais. Uma espera de cerca de três meses em muitos casos caiu para poucos dias.
Volta do presencial ou híbrido
Uma mudança de rumo que pode ocorrer em 2022, segundo Mikio Jr., é a volta das contratações para regime presencial ou híbrido. Afinal, mesmo com ferramentas de videoconferência como apoio as empresas ainda têm dificuldades de entender e perceber se o contratado está alinhado com a cultura e o ritmo de trabalho da empresa.
Varejo online, comida vegetal e mais serviços
O boom do varejo online
e seu ecossistema de serviços,
como produtos financeiros para
facilitar a aquisição de produtos, soluções logísticas para
melhorar a entrega e tecnologias de gestão da informação
envolvendo ofertas e clientes;
No-code, a habilidade de
construir certas coisas sem saber
programar. São exemplos disso
o Webflow (criação de sites) e
Bubble (criação de aplicações).
Até mesmo a Amazon lançou
uma plataforma no-code para
criação de apps;
Comidas baseadas em plantas, como a brasileira N.Ovo,
uma startup de ovos plant-based surgida em 2017;
Personalização da educação,
com diversos produtos de ensino digital para diferentes nichos
e públicos;
Infraestrutura para trabalho
híbrido, que tragam soluções
mais saudáveis e eficazes para
a comunicação e trabalho fora
dos escritórios;
Tudo como serviço, ou seja,
terceirização e assinatura de coisas que antes comprávamos ou
alugávamos por longo tempo,
como casas, carros, móveis e
outras coisas.
Fonte: JCAM