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SRTE fiscaliza estrutura para portadores de deficiência em empresas do Pólo Industrial

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05/11/2013

A Superintendência Regional do Trabalho no Amazonas (SRTE-AM) abriu uma frente de fiscalização em 25 empresas do Polo Industrial de Manaus, dentre as que possuem mais de um mil empregados. O objetivo da fiscalização, que se estenderá até abril de 2014, é verificar se elas estão adequando sua estrutura física para facilitar a inserção de Pessoas com Deficiência (PCD).

A auditora fiscal Maria Julieta, aposta que a adequação por parte das empresas abrirá mais espaços para a contratação no mercado local de pessoas com deficência “Depois de fiscalizarmos se as empresas cumpriam a Lei de Cotas, percebemos que a falta de acessibilidade dificultava emprego das pessoas com deficiência”,disseJulieta.

O projeto geral em desenvolvimento pela SRTE/AM prevê melhorias como a instalação de pisos táteis, maçanetas em forma de alavanca, torneiras de pressão, vagas de estacionamentos reservadas, sinalizações e outras normas de acessibilidade no meio laboral, apresenta uma preocupação por parte dos empregadores com os PCDs. Moto Honda, Digitron e o prédio novo da Videolar são algumas das empresas que já concluíram as adaptações.

Para a auditora Maria Julieta, essas adaptações melhoram inclusive a vida dos trabalhadores que não possuem qualquer tipo de necessidade especial. “Construir rampas ao invés de escadas de emergências é muito melhor, pois os elevadores são os primeiros a serem interditados em caso de sinistros. Além do mais, as rampas garantem uma movimentação mais rápida”, enfatizou.

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Assim que concluir o projeto com as 25 empresas, a SRTE iniciará o trabalho com as que possuem entre 500 e 1000 empregados. Elas terão até 60 dias para apresentar um projeto que vise à acessibilidade. As empresas que não aderirem às normas de acessibilidades podem ser autuadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego por discriminação, prevista na convenção internacional dos direitos da pessoa com deficiência.

Apesar desse incentivo, Julieta comenta que de um lado ainda as empresas apenas contratam deficiências leves e evitam os que são cadeirantes ou cegos e, de outro lado, muitos deficientes possuem receio de perder o benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) caso consigam colocação.

O diretor do Sine Manaus, Adonay Saba, lembra que é necessário que haja um incentivo da inclusão do PCD no mercado de trabalho. “É necessário que eles se conscientizem da importância da capacitação como melhoria de vida, tanto profissional quanto pessoal. Hoje muitas vagas que são oferecidas pelo Sine não são fechadas porque esbarram na falta da qualificação”, disse Saba.

Fonte: Portal Acrítica.com.br

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