02/04/2014
Sistema da Suframa volta a operar com lentidão para liberar produtos
Um dia após negociar com a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) a volta dos serviços de informática , a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) ainda está com o sistema lento, causando morosidade na liberação de mercadorias e nas demais operações da autarquia. A informação é do vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior.
Além da lentidão do sistema, a Suframa enfrenta também a paralisação dos servidores, que não retornaram aos trabalhos mesmo após votarem pelo fim da greve. De acordo com Belchior, os funcionários continuam efetuando apenas 30% dos serviços da autarquia, em cumprimento à decisão judicial, em caráter liminar. A Fucapi não se manifestou.
A Suframa confirmou que, na última segunda-feira, os sistemas informatizados de processamento e cadastro utilizado pelas empresas incentivadas da Zona Franca de Manaus estiveram fora do ar por questões contratuais junto à operadora do sistema, a Fucapi.
Em nota oficial divulgada em seu site, a autarquia informou que as reuniões ocorridas durante o dia “permitiram a construção de solução que possibilitou o retorno gradual das operações”, sem revelar o teor do acordo entre as partes.
De acordo com o sindicalista, a categoria condicionou a volta completa ao trabalho à formalização do termo de compromisso proposto pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
“Os servidores ainda estão parados cumprindo os 30% da liminar. A previsão é que a assinatura do documento seja amanhã (quarta-feira) ou depois. O sistema lento causa impacto muito maior do que a situação já estava. Devemos fazer um balanço de quantas mercadorias ainda estão retidas hoje”, informou o vice-presidente do Sindframa.
O Mdic, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que não vai se pronunciar até a formalização do termo de compromisso, em fase de elaboração, e que ainda não tem previsão para ser assinado. Nas proposituras aprovadas na reunião, o Mdic se comprometeu a realizar investimentos na infraestrutura dos postos da autarquia, na capital e no interior, e a oferecer treinamentos de capacitação entre os servidores.
Ficou definido, ainda, que não haverá corte de ponto e que o ministério formará um grupo de discussão para debater o reajuste salarial com a categoria ainda este ano.
Em assembleia com a categoria, o Sindiframa informou que, tão logo o acordo for assinado pelo Mdic e o sistema for normalizado, todos os trabalhadores retornarão a seus postos e serão realizados mutirões para normalizar os trabalhos em atraso, como a liberação de mercadorias. A estimativa é de que, em 15 dias, a rotina de serviços seja regularizada.
Fonte: Portal D24am.com
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