27/08/2014
Caso não haja nenhuma alteração nos planos do Governo, a partir da próxima semana, a cerveja e outras bebidas frias podem pesar mais no bolso do consumidor, tanto em Manaus quanto no resto do País.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Bebidas em Manaus, Antônio Silva, os fabricantes do setor instalados no Polo Industrial de Manaus (PIM) não poderão evitar o reajuste, caso ele seja confirmado pelo Poder Executivo. "Não sabemos exatamente quando o reajuste ocorrerá e qual será o aumento real a chegar na ponta (consumidor), mas aguardamos a decisão do Governo para podermos operacionalizar este aumento na indústria. Não teremos como segura (o reajuste)", avaliou.
Afetados
O reajuste que iniciará pela indústria de produtos finais, deve afetar outros segmentos, antes de chegar ao consumidor.
As empresas que produzem apenas os concentrados para bebidas não alcóolicas no PIM, também devem ser impactadas. "A expectativa é de redução no consumo, mesmo para produtos com grande demanda como as bebidas frias. Essa retração também nos afeta uma vez que fornecemos a matéria-prima para a produção de bebidas", esclareceu o economista e empresário do setor, Francisco Assis Mourão Júnior.
A presidente da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Amazonas, Janete Fernandes, ressaltou que o segmento de serviços ainda aguarda por uma solução de última hora. "O aumento já foi adiado uma vez para não afetar a Copa do Mundo. Esperamos que uma resposta ponderada por parte do governo federal evite mais essa tributação", disse.
Fonte: Jornal A Crítica