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Setor sofre com desaquecimento

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25/11/2013

Um dos termômetros do desempenho industrial do PIM (Polo Industrial de Manaus), o segmento de papel e papelão sofre com o atual momento do PIM. Após anos de sucessivo crescimento no faturamento, 2013 apresenta um resultado abaixo do esperado e a redução de faturamento já chega a 15,55% na comparação de janeiro a setembro deste ano com igual período de 2012.

O segmento faturou até agora R$ 270,6 milhões em 2013, contra R$ 320,4 milhões do ano passado. Com a comparação em dólar a perda é ainda maior, chegando a -23,38%, com US$ 128,2 milhões neste ano contra US$ 167,1 milhões. Os problemas econômicos pelo qual o país passou no começo do ano, como a alta do dólar e falta de crédito no mercado são apontados pelas empresas como principais responsáveis pelo recuo.

Segundo o gerente comercial da Hevi Embalagens da Amazônia, Hélio Uchoa, os meses de janeiro a maio foram frustrantes para o segmento. “Vimos as grandes empresas demitindo, as principais consumidoras diminuindo a produção por necessitar de uma quantidade expressiva de bens importados e não poder arcar com o custo alto do dólar, emitia todos os sinais de que o ano seria péssimo”, conta.

Smartphones seguram queda


A partir de agosto o mercado começou a esboçar uma reação devido, principalmente, a medidas do governo federal. “Junho e julho foram meses em que houve um avanço, mas muito pequeno. Com a liberação do “Minha Casa Melhor”, o consumo cresceu e as empresas voltaram a consumir mais embalagens, mas a partir de agosto começamos a sentir a reação”, conta. No entanto, segundo Hélio Uchoa, foi o crescimento dos smartphones que segurou o mercado. “O que vem movimentando bastante e salvando o desempenho do setor são os smartphones e também os tablets.

A chegada da Copa do Mundo e a expectativa de aumento na venda de televisores, principal produto a consumir as embalagens de papelão no PIM, a expectativa é de que o setor fique superaquecido no início de 2014. “As TVs têm se mantido em um número meio estático, com pequena redução. Mas há a tendência de grande aquecimento para copa, que pode selar a volta do crescimento do setor de embalagens. Junto com os receptores, são nossos principais consumidores”, completa.

A disputa do mundial no Brasil deve, inclusive, encurtar as férias dos funcionários e aumentar o volume de contratações do segmento para o início do ano. “As empresas trabalham com a perspectiva de estarem com todos os funcionários a partir de 3 de janeiro porque o período de janeiro a maio será de produção em massa, pois pegará o Dia das Mães e a proximidade do mundial. Há uma expectativa muito grande em cima desse período”.

Fonte: JCAM

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