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Setor primário é responsável por apenas 7% da riqueza do Amazonas

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27/12/2013

O setor primário do Amazonas fecha o ano de 2013 em alta, figurando entre os maiores impulsionadores do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e elevando a riqueza da região. Com números atualizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, afirma que “o setor primário do Amazonas em 2013 foi responsável por 7% de toda riqueza do Estado e nacionalmente se igualou ao Estado do Ceará".

"Temos um município entre os 100 maiores produtores do Brasil, Manicoré. A inclusão deste município se deve a excelente produção pecuária do distrito de Santo Antonio do Matupi, com grande foco na exportação de carne para Manaus e outras capitais do País”, destaca Muni.

O crescimento do setor é decorrente de ações conjuntas entre várias instituições e entidades, como o exemplo da comercialização livre de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelo governo estadual, do calcário de uso agrícola e o combate a febre aftosa. A alta mecanização e o consequente aumento na produtividade foram outros fatores importantes elencados pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, para este crescimento.

Um dos fatores que impulsionaram o crescimento foi, segundo Lourenço, as poucas chuvas que constantemente alagam as áreas de várzea “a ajuda da natureza foi essencial, não tivemos o desastre das grandes cheias do ano passado, o que fez com que houvesse uma retomada na atividade produtiva nas áreas de várzea, tanto para agricultura quanto pecuária.”

Em 2013 o BNDES liberou para o setor de máquinas agrícolas o maior valor em 36 anos o que gerou uma maior mecanização do segmento. “Este valor representou um crescimento de 40% em relação ao ano passado. O reflexo disso pode ser visto na abertura de uma unidade de vendas de uma das maiores concessionárias de máquinas no município de Humaitá, mostrando a força do sul do Estado no setor”, explicou Lourenço.

A maior aposta na mecanização tem um forte impacto na produção do Estado, de acordo com o presidente. “Isto é um termômetro do crescimento do poder econômico do agricultor e representa uma maior produtividade, safras bem mais colhidas e escoadas. Seu impacto se dará nos preços praticados no próximo ano”, explica o presidente.  

Calcário


A Faea espera para 2014 um crescimento ainda maior, apoiado em dois fatos de extrema importância para o setor: o início da comercialização de calcário agrícola produzido e extraído da mina do Jatapu, em Urucará e a erradicação da febre aftosa. “O calcário é um importante insumo para recuperação das pastagens, e sendo produzido aqui se tornará mais barato. Atualmente a tonelada do produto custa R$ 455 o produzido aqui terá um preço muito mais baixo, sendo vendido por R$ 145”, comenta Muni.

A erradicação da febre aftosa é outro fato que representa um aquecimento na atividade pecuária do Estado. “Breve alcançaremos o status de Estado livre da febre aftosa, o que nos colocará no mercado altamente competitivo de carne, leite e derivados, produzindo e exportando para a região e para o país”, conclui o presidente.

Fonte: Portal Amazônia

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