25/03/2014
Segundo o vice-presidente do Sindframa, Anderson Belchior, itens alimentícios considerados essenciais, como carne e trigo, são liberados de forma imediata, sem qualquer retenção. De acordo com ele, os únicos embargos estão ocorrendo com itens considerados não essenciais, como calçados e materiais de informática. "Os alimentos não estão sendo travados na Suframa. Não há desabastecimento de alimentos por conta da greve. Se houver desabastecimento, não tem relação com o nosso movimento", afirmou.
De acordo com informações do Sindframa, duas propostas foram enviadas pelo Governo Federal à classe até o momento. Ambas sugeriam a criação de grupo de trabalho com prazo mínimo de 180 dias para discutir a reestruturação da carreira dos servidores da autarquia. Após análise, as duas propostas foram rejeitadas.
"Não há ilegalidade em nenhum dos nossos atos. Estamos tentando uma negociação desde 2009 e nada de concreto foi apresentado. A greve continua indefinidamente por culpa do Governo Federal, até que este pare e olhe para a Zona Franca de Manaus e para a Suframa com olhos de desenvolvimento. Nós geramos desenvolvimento. Construir o desenvolvimento passa pela Suframa", disse.
Reivindicações
Cerca de 410 funcionários da Suframa paralisaram as atividades no dia 19 de fevereiro deste ano. Além de reajuste salarial, os servidores querem reivindicar melhorias estruturais nas representações em cidades localizadas em Roraima, Rondônia, Amapá, Acre e Amazonas.
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) é uma autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que administra a Zona Franca de Manaus (ZFM).
Fonte: G1.com