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Servidores em expectativa sobre o CAS

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29/04/2015

Os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) esperam que o representante do governo federal durante 269ª reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS) exponha a garantia de que a readequação salarial deles não terá veto presidencial. O reajuste de vencimentos dos trabalhadores da Autarquia está incluso no Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória (MP) 660. Convencido da importância da causa para o futuro da Amazônia, o Congresso Nacional aprovou a MP 660 e a encaminhou para a sanção da presidente Dilma Rousseff no dia 15 de abril. O prazo para sanção é até o dia 8 de maio.

De acordo com o presidente do Sindframa, Anderson Belchior, a readequação salarial dos servidores teria o impacto de R$ 32 milhões em 2015. O valor é de menos de 10% do total que será contingenciado e confiscado pelo governo federal do orçamento da Suframa para este ano: R$ 337 milhões. “Ou seja, o reajuste de vencimentos dos servidores não geram nenhum custo adicional para o contribuinte”.

O fato é que o veto presidencial pode acarretar a deflagração de uma greve geral. Em 2014, a greve dos servidores da Autarquia protagonizaram uma paralisação geral que durou 47 dias. De acordo com cálculos feitos pelas entidades patronais do Amazonas, a greve acarretou prejuízo de mais de R$ 150 milhões por dia.

“Não estamos acreditando que será necessária uma greve, pois confiamos na palavra da presidenta Dilma, que sempre se posicionou como defensora da região amazônica. Tanto que prorrogou a Zona Franca de Manaus por mais 50 anos”, frisou Belchior, acrescentando que o veto significaria, praticamente, invalidar o significado e o simbolismo da prorrogação do modelo ZFM para até 2073. “O modelo é tocado e administrado por pessoas que devem ser remuneradas de acordo com a importância estratégica da função. Com os salários atualmente pagos há uma enorme taxa de saída de servidores. Do último concurso, há sete meses, já saíram cerca de 33% dos aprovados, enquanto a taxa de turn over dos outros órgãos é de 18% em quatro anos”, observou.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindframa

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