02/07/2015
Para o presidente do sindicato dos trabalhadores, Anderson Belchior, existe uma mistificação em relação ao agravante da greve e a crise do mercado. “Há um mito sobre a greve, a culpa da crise na economia no Brasil não é culpa da Suframa. Nós estamos com 30% de servidores trabalhando, não existe um desabastecimento de itens essenciais’, afirmou.
Após 43 dias de greve, Belchior relatou que o governo federal não se posicionou para criar uma proposta com os sindicato. Ele disse ainda, que a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores da Suframa não causaria prejuízo para o governo federal. “Existe um descaso do governo federal. A reestruturação da carreira dos servidores significa apenas R$ 32 milhões, esse recurso é produzido aqui. O governo federal não vai gastar nada, a própria Suframa paga os salários”, pontuou.
A bancada do Amazonas, em Brasília, liderada pelo senador Omar Aziz (PSD) está trabalhando uma forma de derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) previsto para acontecer na próxima terça-feira (14).
A previsão do Sindframa é que a greve continue até que aconteça a derrubada do veto da presidente.
O Amazonas ganhou força, quando o deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se posicionou a favor da reestruturação da PCCS dos servidores da Suframa, em coletiva com a impressa local na última segunda-feira (29).
“Sou a favor não apenas da reestruturação de carreia dos servidores, mas também da própria Suframa, para que seja símbolo de desenvolvimento econômico”, disse Cunha.
Com esse novo apoio o Sindframa acredita na derrubada do veto da presidente Dilma, previsto para o próximo dia 14.
De acordo com Centro de Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), o prejuízo com a greve chega no montante de R$ 2 bilhões.
O governador José Melo (Pros), entrou com ação judicial para que os servidores da Sefaz façam a liberação dos produtos retidos pelo agravante da greve.
Fonte: Amazonas Em Tempo