18/05/2015
À época, o presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, se disse alarmado com o movimento que afetou drasticamente o faturamento da indústria local, que era de R$ 300 milhões por dia. Périco também se diz bastante preocupado com a nova greve, que poderá provocar mais demissões no PIM, além das 15 mil já ocorridas, de acordo com estatísticas do Sindicato dos Metalúrgicos.
O deputado federal Marcos Rotta (PMDB) estima em R$ 150 milhões por dia os prejuízos da nova greve e lamenta que esse seja o preço que o Estado pagará por conta da insensibilidade do Governo Federal que poderia muito bem suportar o impacto anual que a MP 660 causaria aos cofres da União. Lamentavelmente, a presidente Dilma Rousseff preferiu vetar a emenda que estabelecia isonomia salarial entre os trabalhadores da Suframa e os demais servidores federais.
Nesta segunda-feira todos os servidores vinculados diretamente à Suframa nos cinco Estados (Amazonas, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia) da região serão notificados quanto a greve. Excetuando os medicamentos e alimentos perecíveis, apenas 30% das mercadorias que entram na ZFM e nas áreas de livre comércio serão liberadas pelos servidores, em respeito à legislação.
Insumos vão sumir do PIM
Os servidores da Suframa dizem que a sua greve provocará a falta de insumos, obrigando muitas empresas a parar suas linhas de produção. Isso será um golpe de morte no PIM onde as demissões aumentarão de forma inevitável.
O faturamento das empresas caiu 14,2% no início deste ano, conforme o CIEAM. Com a greve, essa estatística vai piorar, como já avaliou à imprensa Anderson Belchior, presidente do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa).
Fonte: Portal do Zacarias